Piste
de J. P. Galhano Alves
Sobre o livro
Quando passou ao papel já sabia a história de cor. Tinha-a construído mentalmente quase linha a linha, ao correr do tempo e era profundo o seu conhecimento da aldeia de pastores que lhe desatou a veia narrativa. É uma verdadeira fábula contemporânea, em que um pastor escolhe a condição do lobo. Passa-se numa aldeia portuguesa fronteiriça, nos anos 70, fala de uma sociedade português em mutação, no sentido do desenraizamento. E pretende, segundo o autor, transmitir a memória das raízes desse lugar e a profunda aliança entre o homem e a natureza. Uma novela maravilhosa que emana a luz da terra e a ruralidade em cada palavra!
Hugo do Vale, in Magazine Artes, Setembro 2004