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Palestina sobre uma Tela
de André Ouro Verde
Editor:
Edições Velha Lenda
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Sobre o livro
Sinopse
Uma pintora que desafiava a vida e retratava nas suas telas os mórbidos cenários que eram fruto da incessante guerra entre a Palestina e Israel.
Um capitão do Exército da Libertação da Palestina que sonha que ambas as nações, um dia, possam conviver lado a lado, em paz. Esta história é um grito à humanidade.
Um pedido de ajuda ao mundo contra os crimes cometidos contra o povo da Palestina.
Um livro escrito para que a sua história pare de se repetir na vida real.
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Detalhes do produto
Detalhes do Produto
Palestina sobre uma Tela
ISBN: 9789895472017
Editor: Edições Velha Lenda
Idioma:
Português
Dimensões: 149 x 226 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 92
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática:
Livros
>
Livros em Português
>
Literatura
>
Romance
Sobre o autor
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Publicações Europa-América
Como lidar com um livro que abana todos os nossos alicerces? Palestina sobre uma Tela é um desses livros! Com uma história real que nos apaixona, angustia, revolta, destroça o coração em mil pedaços e ... deixa-nos sem conseguir ler nenhum outro livro a seguir, porque sabemos que nenhum outro se vai comparar! Não consigo encontrar palavras suficientes para descrever este livro, e desconfio que nem existam palavras que o descrevam sequer! O autor conseguiu com a sua escrita muito cativante e fluída, envolver-nos numa linda história de amor, que floresce no meio do conflito religioso e territorial entre a Palestina e Israel. Um conflito tão mas tão cruel que nos leva a pensar: qual é a diferença entre o massacre na faixa de Gaza e os campos de concentração nazis na Segunda Guerra Mundial? Será necessário que mais inocentes sejam exterminados em câmaras de gás para que o mundo olhe com outros olhos para este conflito? Não aprendeu a humanidade com a História? Um autêntico murro no estômago, uma verdade crua, que abana mesmo todos os nossos alicerces!!
Confesso que parti para esta leitura sem quaisquer expectativas, e acabei bastante surpreendida. A história passa-se na Palestina, sob o cenário de guerra com Israel. É um romance intenso, que apela ao coração mais duro. Aborda a posição das mulheres na sociedade Palestiniana. É um tema pouco explorado nos romances (pelo menos eu não conheço, aceito recomendações).
Sabem aqueles livros que vos destroem de tão intensos que são ? Que vos fazem ficar parados, com um imenso sentimento de vazio? Este livro teve esse efeito em mim. Este livro é cru, é duro, é intenso. Faz-nos sentir a dor de todo um povo, de uma nação. Faz-nos olhar para todos os nossos direitos, todos os nossos privilégios, todas as regalias a que temos acesso. Relembra-nos das circunstâncias adversas em que tantas pessoas vivem. Mulheres sem direitos. Homens condenados a uma guerra que não querem lutar. Crianças oferecidas a morte. O autor compara a situação vivida por este povo com o holocausto. Refere, através dos seus personagens que o mundo apenas vai prestar atenção no momento em que forem criados campos de concentração, em que houver um holocausto. E não é de facto o que está a acontecer ? Morrem pessoas diariamente, pessoas fogem, pessoas pedem socorro, mas o que fazemos? Tornamo-nos tão egotistas que só agimos quando a nossa casa pega fogo. Está na hora de agirmos. Está na hora de deixar-mos de ser cúmplices de tanta violência e crueldade. Leiam este livro . Apaixonem-se pelas personagens, sofram com as suas histórias , chorem com a dor espelhada nestas palavras. Façam tudo isto, e no fim procurem saber mais . Procurem falar mais sobre o assunto. Procurem gerar mudança. Procurem quebrar preconceitos. Vamos conhecer outras culturas, vamos perceber as suas crenças e valores, vamos ser mais empáticos. Está na hora de nós aceitar-mos, e perceber-mos que não existe uma cultura superior . Vamos lutar pelo conhecimento e pelo fim da ignorância. Vivemos todos no mesmo mundo, partilhamos a mesma casa, não acham que está na hora de nós respeitar-mos e apoiar-mos ? Mais do que personagens, mais do que romance, mais do que guerra, este livro é um grito de revolta. Este livro é um despertar.
Nunca li um livro em tão pouco tempo! Em duas horas devorei as palavras do André e da Maía e calcorreei-lhes os sentidos. Em duas horas percorri as estradas da Palestina, e percebi o quão longe estamos ainda daquilo que este livro nos conta. . Se no âmago do autor existe a vontade de marcar o leitor e se há num livro o dever de mostrar posições e escancarar realidades, este, garantidamente conseguiu atingir tudo isso e mais. . Fiquei nua, despida da minha realidade. Fiquei destruída por saber que este livro não é "só" uma história. É parte da História que também é nossa, àquela que assistimos todos os dias e da qual é mais fácil desviar o olhar e fazer de conta que não existe. . Numa palavra, este livro, é arrasador... É explosivo, quase literalmente. Mas também é uma mensagem de esperança, de luz... . Um livro que devia estar no Plano Nacional de Leitura, que devia ser dissecado na escola. Há muito tempo que não lia nada assim!
Crítica Literária: Palestina sobre uma tela, de André Ouro Verde “Palestina sobre uma tela” é o livro de que vos venho falar hoje. Através de uma parceria digital que estabeleci com a @editoravelhalenda , uma editora em crescimento que se iniciou no início de 2020, recebi o exemplar em pdf desta obra de André Ouro Verde. Vou começar a falar sobre este livro… INCRÍVEL. Menos de uma centena de páginas que devorei em menos de 2 horas. Este livro retrata a história de uma mulher palestiniana e da sua família e de tudo aquilo que tanto a sua cultura como a guerra com os israelitas. Ao longo da obra, acompanhamos a história de todos os irmãos, mas especialmente, da mulher que mencionei anteriormente, Maía, e do seu grande amor, Farid – e do quanto dói amar, família e outros, em locais e épocas de guerra. Aisha, a irmã de Maía, é movida por uma causa da qual faço parte, a enfermagem, o auxílio ao próximo, e não posso negar que isso fez com que ela arrebatasse o meu coração. No entanto, as personagens são todas tão envolventes e densas que posso afirmar que qualquer uma delas me fez sentir como se fizesse parte delas – eu senti as duas dores e festejei a sua felicidade. O A escrita deste autor, André Ouro Verde, é brilhante e atrevo-me a dizer que há muito que não encontrava um livro que me fizesse chorar como este vez, que me apertasse o coração deste jeito e o deixasse tão pequenino como o tenho neste momento. Esta é uma história incrível, comovente, apaixonante, triste, que nos consome e nos faz pensar sobre tudo aquilo o que é e não é importante. Faz-nos questionar acerca da nossa posição no mundo e do quanto tapamos os olhos ao que se passa ao nosso redor. Em menos de 100 páginas, eu apaixonei-me e senti-me destroçada. Eu sorri e chorei. É uma história belíssima e chocante que retrata um problema da atualidade e um sonho de futuro que não vai ser alcançado se o mundo atual não colaborar. Recomendo muito, profundamente.
Nem sei bem por onde começar esta review. O livro Palestina sobre uma Tela surpreendeu-me de todas as formas possíveis e imaginárias. Confesso que tinha algum receio quando iniciei esta leitura, mas assim que comecei não consegui parar. Escusado será dizer que li o livro num único dia. É um livro pequeno que se lê muito bem, a escrita do autor prende-nos à história logo no prólogo fantástico que nos é apresentado. Acompanhamos a história de Maía e vivemos vários episódios da guerra entre a Palestina e Israel. Somos levados para uma realidade que fazemos de conta que não existe porque nos é mais fácil viver o nosso dia a dia assim. Esta história fez-me pensar muito... tive momentos em que ri, emocionei-me, quis bater nalgumas personagens, revoltei-me e no fim adorei tudo. Adorei a Maía, adorei a sua irmã, adorei o capitão... acho que só não adorei o irmão mais velho da Maía e quem ler vai perceber porquê. O final surpreendeu-me como nunca pensei ser possível. Não podia ter tido um final melhor. No fundo ainda não caí em mim e vou ter muita dificuldade em ler outro livro depois deste... Recomendo muito esta leitura a todos!
Como um relato, a história é focada na narradora, Maía conta a sua história e da sua família. Cada capítulo retrata um determinado ano e determinados eventos. Pelos olhos desta mulher conhecemos mais sobre a realidade daquele povo, da Palestina. Todos os sacrifícios, todos os receios, assim como diversas mentalidades e ideologias. Apegamo-nos às personagens de tal forma que com cada reviravolta, sentimos o mesmo que elas sentem. Não vou revelar spoilers, mas quem já leu compreenderá quando digo que apesar de ter ficado bastante emocional, coração apertado e lágrimas nos olhos... a narrativa, as descrições brilhantes e cruas relativamente ao cenário, a quantidade de momentos de reflexão e todas as questões que o livro nos provoca... tudo isso levou a que tenha sido uma leitura refrescante, por ser diferente de outras que li recentemente. O melhor para mim é que esta história no final dá-nos esperança. Sim, o livro tem uma temática importante e intensa, e com todas as imagens que implanta na nossa mente, é claramente um livro que requer reflexão. No entanto, é também um livro sobre esperança e amor. E isso, juntamente com as últimas páginas do livro, deixaram-me maravilhada. Pois durante algum tempo esperei que tal momento ocorresse, e ainda que as minhas suspeitas tivessem sido comprovadas, a forma como ocorreu, as personagens, não o esperava. Por entre o caos, a guerra, a morte, a dor... existe esperança. Esperança nos atos de bondade, na força do amor e da família. Esperança que através da mudança o mundo possa ser livre e a paz regresse. Com esperança no coração, devemos manter-nos determinados e não baixar os braços. Devemos fazer algo para provocar a mudança e para ajudar os nossos irmãos e irmãs, por todo o mundo.