Os Hóspedes
de Sarah Waters; Tradução: Sofia Gomes
Sobre o livro
1922. Londres vive dias de tensão. Os ex-militares estão desiludidos, os desempregados
exigem mudança. E numa casa de gente bem-nascida no sul da cidade, cujos habitantes
ainda não recuperaram das perdas devastadoras da Primeira Guerra Mundial, a vida está
prestes a modificar-se.
A senhora Wray, viúva, e a sua filha Frances - uma mulher com um passado interessante a
caminho de se tornar uma solteirona - vêem-se obrigadas a alugar quartos.
A chegada de Lilian e Leonard Barber, um jovem casal da «classe média» traz uma série de
perturbações: a música do gramofone, o colorido, o divertimento. As portas abertas
permitem a Frances conhecer os hábitos dos recém-chegados e tanto a escadaria como o
patamar nunca lhe pareceram tão animados.
À medida que ela e Lilian são empurradas para uma amizade inesperada, as lealdades
começam a mudar. Confessam-se segredos, admitem-se desejos perigosos; a mais vulgar
das vidas pode explodir de paixão e drama.
Vivendo um affair secreto, as duas amantes são envolvidas num acto de violência e crime,
que dá a Os Hóspedes o mistério e suspense, tão característico de Sarah Waters.
Jaqueline Wilson, The New York Times
«Um melodrama compulsivo e um retrato fascinante de Londres à beira de uma grande mudança»
Guardian
«Este romance confirma de forma magnífica o estatuto [de Sarah Waters] de insuperável autora de crónicas ficcionais sobre eras desaparecidas e vidas ocultas»
Sunday Times, Romance de Ficção do Ano
«Sarah Waters é simplesmente uma das nossas maiores escritoras»
Joanna Briscoe, Sunday Express
«Mais um romance que se lê de um só fôlego… [Fui] irremediavelmente atraída pela forma magnética como esta história é contada»
Tracy Chevalier, Observer
«Sumptuoso… A escrita é exemplar. Um deleite em todos os aspetos. Waters é brilhante»
The Times
«A prosa compulsiva de Waters esconde uma grande subtileza. Com uma sensibilidade perspicaz às matizes sociais, ela prende a nossa atenção. De uma romancista nomeada para o Booker três vezes, esta é uma obra vencedora»
Intelligent Life (Economist)
«Narra-nos uma pungente história de amor que simbolicamente vê na morte da velha ordem a morte do marido à moda antiga e talvez o nascimento de uma era de amor sem segredos»
Independent