Sobre o livro
Um retrato fiel do assassino e das suas hediondas façanhas. Uma descrição sentida e empolgante dos angustiantes momentos que nessa época se viveram. Em suma, um verdadeiro clássico.
Contada por um dos pioneiros portugueses do romance policial e de aventuras - Leite Bastos (1841-1886) -, esta é a história do terrível facínora que, na década de 1830, atormentou Lisboa com a sua arrepiante crueldade.
É uma narrativa chocante, pela violência dos crimes praticados e pelo estado de terror que estes actos impiedosos semearam, mas é também um registo documental de grande valor, já que constitui o mais credível dos testemunhos publicados sobre o bandido, cujo nome se tornou a lenda negra do Aqueduto das Águas Livres.
Liderando uma das mais temíveis quadrilhas de malfeitores de que temos memória, Diogo Alves ficaria tristemente famoso - confirmam-no as crónicas jornalísticas e o clamoroso processo judicial - por ter concebido uma modalidade de assalto inovadora: surpreendendo quem circulava no Aqueduto, silenciava as vítimas lançando-as lá do alto para a calçada.