O Pasteleiro que Queria Ser Rei de Portugal
de Ruth Mackay
Grátis
Sobre o livro
A 4 de agosto de 1578, numa tentativa irreflectida de resgatar Marrocos das mães dos infiéis, o rei de Portugal, D. Sebastião, conduziu as suas tropas para o massacre e ele próprio encontrou a morte. Dezasseis anos mais tarde, D. Sebastião reerguer-se-ia de entre os mortos.
Num dos maiores embustes da história de Portugal, Gabriel de Espinosa, pasteleiro de profissão e antigo soldado sob as orientações de um eminente frade português que apareceu numa vila conventual espanhola fazendo-se passar pelo monarca desaparecido.
Os responsáveis, bem como um vasto conjunto de freiras, monges
e criados, foram presos e interrogados durante quase um ano,
enquanto um grupo de juízes tentava deslindar a história ¿ mas os
culpados viriam a morrer deixando muitas perguntas sem
resposta.
O pasteleiro que queria ser rei de Portugal relembra esta
conspiração, marcada tanto pela intriga como pelo absurdo,
mostrando-nos como as histórias deste género são urdidas,
contadas, postas a circular e aceites como verdadeiras, todas
partilhando a esperança ou a crença de que D. Sebastião tinha
sobrevivido e iria regressar um dia.
Ruth Mackay recorre a uma profusão de materiais inéditos recolhidos em diversos arquivos, a que acresce uma enorme variedade de fontes primárias impressas – crónicas, tratados espirituais, relatórios de embaixadores, entre outras – para nos proporcionar uma nova perspetiva sobre a arrebatadora história do pasteleiro de Madrigal»
Richard L. Kagan, Universidade Johns Hopkins
«Um fascinante estudo da história de Portugal. Ruth Mackay apresenta uma síntese lúcida de material histórico intrigante e explica como a lenda do regresso do rei D. Sebastião fornece uma base para compreender as intrincadas relações políticas e culturais entre Portugal e Espanha no início da era moderna.»
Josiah Blackmore, Universidade de Toronto
«Um pasteleiro de origens obscuras convence Ana de Áustria, de que era o seu primo há muito desaparecido, D. Sebastião, rei de Portugal. O pasteleiro que queria ser rei de Portugal é um importante tributo para os registos históricos e uma narrativa empolgante.»
Geoffrey Parker, autor de Philip II
Uma obra fantástica, muito bem organizada e com uma escrita clara, de fácil compreensão, que revela um complexo embuste da história de Portugal. Excelente trabalho da autora!