Na Brancura do Papel
Sonetos e Poesia Livre
de Armando Pinheiro
Sobre o livro
Este livro, do poeta Armando Pinheiro, divide-se em duas partes: sonetos e poesia livre. Citando Mário Cláudio, no prefácio, "se tomarmos o que se afigura central ao discurso de Armando Pinheiro, a busca dos magnos princípios congraçantes, tropeçaremos nas «inquietações que vêm à mente/sem que de nada valha o raciocínio", e com o desejo de que «os olhos se abram, vejam» «quanto é mistério e é verdade». [...] Por mais fora de moda que aparentemente se nos patenteie este quadro emocional, e por mais à parte dos contemporâneos exercícios escriturantes, não poucos dos quais apostados em amordaçar o clamor inerente à natureza das coisas, mais nele reconheceremos a parcela de perenidade que atravessa a história, transfigurando-a em vocação sacral, e inserindo-a em paragens onde não se toleram os esquemas com prazo de validade, exemplificados por quanto ismo intente desvendar o percurso de um sujeito transitório na efémera vetustez do espaço que lhe cabe." [...] "Único em suas dúvidas, e tão seguro delas como das crenças que o desamparam, ei-lo [o poeta] que desfolha diante de nós uma coroa de fenecentes, mas imarcescíveis corolas."