Ler Lolita em Teerão
de Azar Nafisi
Sobre o livro
Depois de se ter demitido da Universidade de Teerão - onde ensinava literatura - devido à pressão das autoridades iranianas, Azar Nafisi organizou em sua casa um atelier de leitura clandestino.
Entre 1995 e 1997 reuniu sete das suas melhores alunas para, em conjunto, descobrirem algumas obras-primas da literatura ocidental: Nabokov, Fitzgerald, Flaubert, Jane Austen, entre outros.
À chegada, as suas convidadas libertavam-se dos véus, dos vestidos pretos e das luvas, e deixavam aparecer o ouro dos adornos, as roupas garridas e o verniz das unhas.
Estes encontros literários levaram-nas, pouco a pouco, a abordar livremente a falta de liberdade das mulheres na sociedade iraniana.
Numa narrativa intensa, Azar Nafisi transmite em «Ler Lolita em Teerão» a sua paixão pelos livros. Lembra-nos que estes são como uma protecção da realidade opressora e que é no seu interior que se revela a identidade das pessoas e se descobre a verdadeira vida.
The New York Times
«Ficamos com uma nova perspectiva de grandes obras como «O Grande Gatsby», «Madame Bovary» ou «Lolita». Quem tiver o privilégio de ler «Ler Lolita em Teerão», sentir-se-á com toda a certeza inspirado a ler, ou reler, os grandes clássicos.»
Publishers Weekly
«Fiquei fascinada e tocada pelo relato de Azar Nafisi, de como desafiou, e ajudou outras a desafiar, o radicalismo islâmico contra as mulheres.»
Susan Sontag