Sobre o livro
O Príncipe Palhaço do Crime, o Jorgal do Genocídio, o Arlequim da Anarquia, é a encarnação ideal do Mal e do Caos no Universo DC. Nos seus inícios, era um ladrão assassino, temível, que os próprios criminosos de Gotham temiam e queriam eliminar. Assim surgiu em 1940, nas páginas da revista Batman #1, a primeira história do herói a solo, e aparece logo como arqui-inimigo do Cavaleiro das Trevas. Surge na primeira história da revista, e reaparece logo na última, mostrando bem a sua resiliência e o seu futuro como vilão.
Ao longo dos anos 50 e 60, o seu carácter mudou, talvez influenciado pelo Comics Code Authority, que pretendia suavizar a violência nos comics, ou talvez sob influência da série de TV com o seu toque algo burlesco. Caído algo em desgraça, ressurgiria finalmente em 1973, nas páginas de Batman #251, o segundo capítulo deste volume, pelas mãos de Denny O’Neil e de Neal Adams, em As Cinco Vinganças do Joker, sob a forma do homicida louco e psicopático que nos habituámos a adorar.
No terceiro capítulo deste volume, apresentamos O Homem que Ri, escrito por Ed Brubaker e desenhado por Doug Mahnke, um clássico noir de Batman, cuja acção se situa imediatamente após Batman: Ano Um, no início da carreira do Cavaleiro das Trevas, e cuja narrativa segue a da primeira história de sempre do vilão que vimos neste volume.
Brubaker é um mestre nas histórias policiais e, nesta história, construída de monólogos intercalados do Batman e do Comissário Gordon, consegue evocar de modo incrivelmente vivo o ambiente de uma cidade que mergulha na violência, impotente frente ao confronto entre Batman e os seus inimigos.
Finalmente, e a encerrar, uma pequena história mais moderna, assinada por Andy Kubert, aqui surpreendentemente como argumentista, com desenho de Andy Clarke, uma história em que vemos um relance do passado e infância do Joker.