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idioma: Inglês
Editor:
CORNERSTONE
Edição:
novembro de 2018
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14,15€
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Sobre o livro
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Da mesma coleção
Detalhes do produto
Educated
The International Bestselling Memoir
ISBN:
9780099511021
Ano de edição:
11-2018
Editor:
CORNERSTONE
Idioma:
Inglês
Dimensões:
129 x 196 x 23 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
400
Tipo de Produto:
Livro
Coleção:
Plantagenet Saga
Classificação Temática:
Por onde começar, gostei imenso deste livro. Impressionante a vida que esta mulher teve, a mentalidade completamente distorcida do seu pai, com ideias pré-concebidas e plantadas que o sistema educativo é "obra do diabo". As crenças e convicções deste homem, são realmente assustadoras, de alguém que recebeu uma ideia plantou e semeou a palavra perante todos os membros da família à sua volta, cuja mentalidade era muito recorrente em séculos anteriores. Acaba por ser um paradoxo, porque o pai dela é contra o sistema de educação do estado, pois para ele, o estado dissimula o que se deve aprender, pelo que suposto aprender. "A minha liberdade termina quando começa a do outro” Herbert Spencer Este pai manipula a sua palavra de uma forma que não permite abrir horizontes. E é esta conclusão que Tara chega senão vejamos: 1° Proceder, sozinho, ao desenvolvimento cognitivo é completamente diferente de um sistema de ensino educativo em que se está numa sala com mais alunos, onde existe interação e troca de ideias e onde pode conviver com outros colegas (coisa que de início raramente faz). “When I was a child, I waited for my child to grow, for my experiences to accumulate and my choices to solidify (…). It was only as I grew older that I wondered if how I had started is how I would end – if the first shape a person takes is their only true shape”. 2° sente-se ignorante, vista como a esquisita da turma, que faz perguntas "parvas “e não sabe como as coisas funcionam, por um lado frustrada, por outro, com cada vez mais vontade de conhecer o mundo, esse mundo em que foi obrigada a ficar presa da realidade lá fora. A perceber como funciona, a questionar o porque das coisas, como faz agora uma criança nos tempos que correm, que para nós é considerado banal. “Not knowing for certain but refusing to give away to those who claim certainty, was a privilege I had never allowed myself. My life was narrated by others”. 3° A garra com que ela agarra esta oportunidade de puder sonhar com aquilo que nunca pode, de ter a sua própria opinião sobre o mundo e de puder conhecer/analisar o mundo pelos seus olhos e pelas suas próprias palavras. “Their voices were forceful, emphatic, absolute. It had never occurred to me that my voice might be as strong as theirs”. 4° O facto de ninguém acreditar em Tara quando ela demonstra (embora sem provas palpáveis) que o irmão ter tendências homicidas. Fazem com ela pareça a má da fita, a suposta "corrompida pelo sistema de educação", a mulher das causas perdidas, simplesmente porque a família de Tara, não aceita que um dos irmãos dela, tenha traços psicológicos bem visíveis, de alguém completamente perturbado e com problemas psicológicos e mentais. 5° O facto de existir a mentalidade que a mulher é ainda vista como dona de casa, é típico de alguém com este tipo de ideologia.