Desenvolvimento de um modelo adaptativo para definição das condições de conforto térmico em Portugal
TPI 65
de Luís Matias
Sobre o livro
As expectativas de conforto térmico em ambientes interiores de edifícios têm sofrido
alterações significativas na última década em Portugal, por um lado induzidas pela
generalização do uso de sistemas de climatização artificial nos espaços de trabalho e
públicos e, por outro lado pela alteração, justificada ou não, dos padrões de conforto
requeridos.
O presente trabalho de investigação pretende avaliar as condições, quer ambientais
(objectivas) quer psicossociais (subjectivas), de conforto térmico em ambientes
interiores, e desenvolver um modelo adaptativo que caracterize e defina as condições
de conforto térmico para edifícios em Portugal.
Nesse sentido foi realizado um conjunto significativo de estudos de campo em edifícios
de serviços (ensino e escritórios) e edifícios residenciais (convencionais e lares de
idosos). Estes estudos de campo consistiram na medição de vários parâmetros
ambientais (interiores e exteriores) e na aplicação de questionários aos utentes dos
espaços analisados.
Com base nos resultados obtidos no presente estudo foi desenvolvido um modelo
adaptativo que caracterize as condições aceitáveis de conforto térmico para edifícios
no nosso País, tendo em conta o clima e as características sociais e culturais da
população portuguesa, e que se espera possa permitir, num futuro próximo, o
desenvolvimento de uma regulamentação energética mais sustentável e adaptada à
realidade nacional.
Palavras-chave: Conforto térmico, adaptação térmica, condições ambientais e
psicossociais, soluções passivas, sistemas de climatização, modelo
adaptativo.