Clepsydra. La Poesia di Camilo Pessanha

Camilo Pessanha, geralmente identificado (e bem) com o simbolismo, pelas imagens que usa e pelos símbolos que propõe na sua leitura metafórica do mundo e das suas sensações, pode, sob outro prisma, ser apartado daquele movimento literário. É que à vista do leitor vai-se revelando uma narrativa alegórica que, ao conceber a existência humana como um processo de despersonalização, acaba por conduzir a sua poesia para o território do modernismo. São, aliás, absolutamente centrais na literatura portuguesa as ligações entre Pessanha e poetas modernistas como Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) e Fernando Pessoa (1888-1935), com a poesia de Pessanha a iluminar uma boa parte das obras destes autores.


Si è soliti associare Pessanha (e giustamente) al Simbolismo per l’immaginario che utilizza e i simboli che propone come lettura metaforica del mondo e delle sue sensazioni. Tuttavia, lo si può anche considerare al di là del Simbolismo, se lo si osserva da una prospettiva diversa. In verità, il lettore è portato a prendere coscienza di una narrativa allegorica soggiacente che, considerando l’esistenza umana come un processo di depersonalizzazione, conduce la sua poesia verso la sfera del modernismo. Sono, di fatto, assolutamente centrali nella letteratura portoghese le connessioni tra certi poeti modernisti come Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) e Fernando Pessoa (1888-1935) e la poesia di Pessanha che illumina molti aspetti della loro opera.