Belos Cavalos
de Cormac McCarthy
Sobre o livro
Romance poético, de uma beleza feita de silêncios e lentas visões Belos Cavalos é a epopeia desolada, pungente e negativa do fim do Far West selvagem, que o último representante de uma linhagem de rancheiros percorre, aos 16 anos, na companhia de outros dois jovens, um dos quais há-de morrer nessa aventura. São as pradarias, habitadas por búfalos, vagabundos, índios ainda semi-selvagens, o espaço, que parece infinito, dessas aventuras.
Esta história iniciática de Cormac McCarthy, fascinante no seu colorido intenso e áspero, passa-se nos anos quarenta do nosso século, é já uma demanda impossível, quase absurda, uma procura de miragens. John Grady Lode e Lacey Rawlins são heróis do desmedido e do vazio. Entram a cavalo - do Texas para o México - no reino de todos os sonhos e decepções. Vêem de frente a morte, a valentia, a medida humana. A música desta prosa, as suas imagens, a crua e singela força dos diálogos tornam imprescindível a sua leitura.
Urbano Tavares Rodrigues