A Vida e a Bola
de Jorge Vieira
Grátis
Sobre o livro
Mensagem de António Oliveira:
«Há um universo especial que nos une: o F.C. Porto. A minha entrada no clube ficou a dever-se ao Sr. Arnaldo Vieira que, em reunião com o Presidente do clube nesse tempo, Sr. Afonso Pinto de Magalhães, sugeriu que o clube não podia perder esse miúdo talentoso. Tive como mestres os enormes treinadores Artur Baeta e António Feliciano. Comecei com 15 anos nos juvenis, subi aos juniores, fui internacional e naturalmente passei aos seniores, onde fui treinado pela maior referência do jogo e que mudou o rumo do clube, José Maria Pedroto! Fomos campeões nacionais. A partir daí, vitórias como jogador, como treinador e como selecionador. Agora, o sonho passou a ser de Jorge Vieira, na época diretor do futebol profissional do F.C. Porto, que procurou reforçar o clube e na contratação de Cubillas marcou um grande golo. Ao Jorge Vieira as maiores felicidades pelo seu livro e pelo reconhecimento da sua ação. Parabéns pela iniciativa e o maior sucesso. Forte abraço do António Oliveira»
«Jorge Vieira tinha mundo e tinha visão para sonhar grande. Pensava as coisas com o sentido positivo de construir, não contra os outros clubes. Não era filho dessa gente, hoje muito em voga, que às vezes parece gostar mais que outros percam do que a equipa dele ganhe. Não apouca os adversários, preocupa-se é em construir, em lançar as bases para fazer crescer o edifício. Depois há a vida. Jorge Vieira dá a fórmula para se ser dirigente: ter dinheiro e não ter família. Porque sempre foi uma atividade muito absorvente que se prolongava até às horas pequenas, muito escrutinada, em que se encontra muita gente e nem sempre a mais recomendável. Jorge Vieira dá-se com todos, mas não deixa de ter opinião sobre essas pessoas. A vida vai longa e há coisas que já não vale a pena esconder. Com serenidade, sem remoques inapropriados, mas com lucidez e conhecimento dos factos e das faltas. A sua visão do mundo é social, preocupada com o tempo que passa e não com o tempo que passou - esse está lá atrás. Mas o mundo não para, vai mudando, e as redes sociais fazem parte dela e Jorge Vieira gosta. Apesar do seu portismo, usa uma contenção exemplar, por convicção e por gosto. [...] Fossem todos como ele…»
Do Prefácio, por Manuel Queiroz