A Quinta da Fonte da Pipa
de Miguel Madeira
Sobre o livro
Numa noite chuvosa de janeiro, o inspetor Simões, conhecido pelos mais íntimos como Cacau, recebeu um telefonema do seu estagiário, Marciano Lopes, informando-o de que havia ocorrido, em pleno centro de Loulé, a sua cidade, numa casa devoluta referenciada como um local de abrigo de toxicodependentes, um crime de sangue que, à partida, se afigurava como o resultado trágico de uma rixa entre consumidores e traficantes.
No entanto, ao deslocar-se ao local, Cacau descobriu que a vítima era o cunhado do presidente da câmara de Loulé e descendente da família Portela, a mais poderosa família louletana que, havia décadas, dominava a vida social, política e económica do concelho, levando-o a suspeitar que havia algo mais importante em jogo.
Uma suspeita que os dois assassinatos, que sucederam ao assassinato do cunhado do presidente da câmara - um dos quais profundamente marcante para si -, confirmaram e que o levaram a descobrir um segredo da família Portela, ocorrido décadas antes na Quinta da Fonte da Pipa, residência secular da família, cuja revelação poderá fazer ruir o seu império.