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Sobre o livro
Passados mais de quarenta anos sobre a publicação de Máscaras Portuguesas de Benjamim Pereira, vem agora António Tiza trazer a lume esta obra que dá conta do status quo das festividades tradicionais com máscaras celebradas em Portugal. Foram muitas as transformações ocorridas desde então, insuficientes para pôr em risco de extinção esta riqueza que podemos classificar de Património Cultural Imaterial.
Nos últimos tempos, a temática da máscara tem vindo a afirmar-se de forma sustentável no campo da etnografia, da antropologia, das artes e da sociologia como um dos elementos identitários das comunidades que os mantêm.
O presente trabalho reúne todas as festas tradicionais, cujos mascarados se assumem como protagonistas dos seus rituais emblemáticos, celebradas na entrada no novo ano celta, no ciclo dos doze dias, do Natal aos Reis, no Entrudo e no solstício de junho, de boas vindas ao verão.
São festividades vividas intensamente por muitas comunidades tão diferenciadas como o Nordeste Transmontano, a serra da Lousã, o Douro Sul, o Douro Litoral e as áreas litorais da Gândara e do Baixo Vouga, com a máscara, nas suas diversas formas e especificidades, como ícone que a todas identifica.