Sobre o livro
Estocolmo, 1913. Agneta renuncia ao título de condessa de Lejongård e muda-se para um pequeno apartamento no bairro universitário da capital para realizar finalmente o seu grande sonho: ingressar na Academia Real de Belas Artes.
Aos 25 anos, o seu desejo não é casar bem, e viver uma vida de luxo, mas sim estudar para ser pintora, ajudar as suas amigas sufragistas na luta pelo direito ao voto, viver uma vida de boémia e deixar-se levar pela paixão por Michael, um jovem aspirante a advogado.
Agneta quer ser livre, longe da sua poderosa família que se dedica há várias gerações à criação de cavalos. Contudo tudo muda quando recebe um telegrama que anuncia a morte do pai e do irmão num misterioso incêndio, e onde a mãe lhe pede que regresse imediatamente a casa, para gerir a coudelaria da família.
Este regresso a casa, entre os prados verdes e os bosques imponentes, traz-lhe uma vida de luxo, um título de nobreza e a possibilidade de um casamento perfeito. Mas não era precisamente dessa vida que Agneta queria fugir?
Tendo como pano de fundo uma Europa a caminhar para a guerra, Agneta terá de fazer escolhas difíceis: manter a tradição, assumindo os seus deveres familiares, ou viver a vida com que sempre sonhou?
Uma saga fascinante que conquistou milhares de leitores em todo o mundo.
Uma mulher presa entre dois mundos que deseja viver a sua liberdade e um amor verdadeiro.
A história é passada na Suécia. As personagens femininas muito fortes, além do contexto histórico muito interessante.
Uma saga familiar passada na Suecia, antes e durante a segunda guerra mundial. Mas não é um livro sobre guerra, é a história de Agneta. Uma jovem cheia de sonhos que se vê obrigada a voltar a casa e gerir a herdade da família. Agneta tem de aprender a lidar com a perda e com as suas novas funções. Não consegue deixar o tradicionalismo mas quer conferir à herdade um lado mais moderno e também mais humano, já que é apoiante do movimento sufragista e da luta das mulheres pelos seus direitos. Uma das razões pelas quais gostei deste livro foi conhecer a sociedade sueca da época, que mistura a vida rural da aristocracia com a família real. Agneta tem imensa força e coragem, mas luta interiormente contra a solidão. A sua mãe é uma mulher severa e conservadora e é uma personagem impressionante. A escrita é simples e de fácil leitura, alinhando-se com a história. Os pormenores históricos não são extensos, tem descrições agradáveis e uma trama envolvente. Estou curiosa para ler o resto da saga. Já conhecias este livro ? Boas leituras! MJ¿¿