Silvana
de Cristina Cosme
Sobre o livro
Uma geração marcada por uma educação austera e paternalista vê-se impelida a gerir o obscurantismo do passado com uma nova visão do mundo e a nova liberdade oferecida. Afonso é um homem atormentado, exemplo da incapacidade de encontrar o equilíbrio entre os dois opostos. Silvana enfrenta um relacionamento cruciante fruto desse desajuste e regenera-se, delineando um plano dinâmico, com o qual terá reveses e glórias. A história sem sentido de Bruneida, personagem ambígua, mensageira de um destino incauto ou perverso, apenas a distrai e retarda o seu intento. O encontro com Bártolo remete-nos para o leitmotiv do seu futuro. Silvana é o fio condutor da narrativa que concentra a essência da sua temática - o desafio em transpor o que se proclama impossível. Um olhar sobre a natureza humana, os sobressaltos da vida, o sofrimento, a vontade de ser ator do seu próprio destino. E o amor, nas suas várias facetas. E o futuro, capaz de descolar-se do passado. Ou conceder-lhe uma nova leitura.
De acordo com o júri do Prémio Literário Agustina Bessa-Luís, este é «um romance que articula, com desenvoltura, o jogo de prudências e astúcias das relações humanas».
Silvana leva o leitor a questionar-se e a interrogar-se a si próprio sobre questões fundamentais: ou seja o ser feliz com as mais pequenas coisas, com o bem estar consigo próprio! Uma ficção repleta de imaginação criativa! Foi um enorme prazer ler este livro!
Silvana leva o leitor a questionar-se e a interrogar-se a si próprio sobre questões fundamentais: ou seja o ser feliz com as mais pequenas coisas, com o bem estar consigo próprio. Silvana é uma inspiração, leva-nos a refletir sobre a Vida e o que fizemos ou estamos tempo de fazer com ela! A leitura agarra-nos tanto que ficamos sôfregos de ler mais e mais, torna-se compulsiva. não se consegue interromper! Uma análise muito bem conseguida dos sonhos, das utopias - contrastando com a vida real. Uma ficção repleta de imaginação criativa. Foi um enorme prazer ler este livro.
Interessante, envolvente, bem escrito. Foi Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís em 2019.