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Economia Política das Associações
Este livro é essencialmente um ensaio universitário, mas é de relevante interesse para um público mais amplo, uma vez que aborda a questão da transformação das organizações de economia social e solidária Escrito por vários autores, oferece diferentes pontos de vista que permitem entender as especificidades da ESS e, mais particularmente, das associações. Ao destacar tanto os seus pontos fortes quanto as suas contradições, mostra a extensão dos desafios que as associações hoje enfrentam.
Considerando os limites da abordagem económica padrão e a supremacia que confere à regulação do mercado, os autores optaram por uma abordagem socioeconómica e sociopolítica, levando em consideração as necessidades, relacionamentos e atores sociais. Daí uma abordagem largamente indutiva, alimentada pelo trabalho de campo dos autores, bem como pela sua participação em controvérsias científicas sobre estas questões.
Este trabalho permite questionar as capacidades de desenvolvimento, ações e projetos das associações num ambiente cada vez mais competitivo, bem como os modos de regulação da ESS, para perceber se estas conseguem desenvolver outras formas de regulação que não as empresas com fins lucrativos. Com base na análise do associativismo, os autores propõem uma análise das profundas transformações da economia em torno da seguinte questão: sob a pressão do rigor orçamental público a todos os níveis (Estado e autarquias), a generalização da regulação do mercado e a abertura à concorrência como modo de regulação de setores de atividade historicamente relevantes para o interesse geral e missões de serviço público, as associações ainda conseguem demonstrar que é possível empreender e produzir de forma diferente?
Considerando os limites da abordagem económica padrão e a supremacia que confere à regulação do mercado, os autores optaram por uma abordagem socioeconómica e sociopolítica, levando em consideração as necessidades, relacionamentos e atores sociais. Daí uma abordagem largamente indutiva, alimentada pelo trabalho de campo dos autores, bem como pela sua participação em controvérsias científicas sobre estas questões.
Este trabalho permite questionar as capacidades de desenvolvimento, ações e projetos das associações num ambiente cada vez mais competitivo, bem como os modos de regulação da ESS, para perceber se estas conseguem desenvolver outras formas de regulação que não as empresas com fins lucrativos. Com base na análise do associativismo, os autores propõem uma análise das profundas transformações da economia em torno da seguinte questão: sob a pressão do rigor orçamental público a todos os níveis (Estado e autarquias), a generalização da regulação do mercado e a abertura à concorrência como modo de regulação de setores de atividade historicamente relevantes para o interesse geral e missões de serviço público, as associações ainda conseguem demonstrar que é possível empreender e produzir de forma diferente?