Andrés Barba
Biografia
Nascido em Madrid em 1975, foi professor de Espanhol para
estrangeiros na Universidade Complutense de Madrid e é hoje
formador de escrita criativa. É reconhecido como tradutor, tendo
trabalhado autores como Joseph Conrad, Henry James e F. Scott
Fitzgerald, além do romance Moby Dick, de Herman Melville.
Estreou-se na ficção com o aclamado romance La hermana de Katia, finalista do Prémio Herralde de Romance e adaptado ao cinema por Mijke de Jong. Seguiram-se, entre outros, Ahora tocad música de baile, Versiones de Teresa (Prémio Torrente Ballester), a recolha de novelas La recta intención, o ensaio La ceremonia del porno (em coautoria com Javier Montes, Prémio Anagrama de Ensaio), Muerte de un caballo (Prémio Juan March) e As Mãos Pequenas, editado em Portugal pela Minotauro. Foi eleito pela revista Granta um dos melhores ficcionistas de língua espanhola da sua geração.
Estreou-se na ficção com o aclamado romance La hermana de Katia, finalista do Prémio Herralde de Romance e adaptado ao cinema por Mijke de Jong. Seguiram-se, entre outros, Ahora tocad música de baile, Versiones de Teresa (Prémio Torrente Ballester), a recolha de novelas La recta intención, o ensaio La ceremonia del porno (em coautoria com Javier Montes, Prémio Anagrama de Ensaio), Muerte de un caballo (Prémio Juan March) e As Mãos Pequenas, editado em Portugal pela Minotauro. Foi eleito pela revista Granta um dos melhores ficcionistas de língua espanhola da sua geração.
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República Luminosa
«A palavra roubo, a palavra ladrão, a palavra assassinato. Estamos rodeados de palavras que, até agora, só eram ditas num sussurro.»
San Cristóbal, uma pequena cidade tropical fechada entre a selva e o mar, é subitamente invadida por um violento grupo de trinta e duas crianças de origem desconhecida, cuja linguagem ninguém entende, que espalha o terror na sua pacata população.
República Luminosa é a crónica desses dias, carregada de factos, provas e rumores acerca do modo como, durante esse ano e meio em que as crianças tomaram conta da cidade, San Cristóbal se viu obrigada a reformular a ideia de ordem e violência e a própria noção de civilização.
Tensa, angustiante e com a mesma nitidez de Conrad em O Coração das Trevas, a coragem narrativa de Barba e o seu talento para a criação de uma fábula sombria e metafísica brilham inegavelmente ao longo das páginas deste romance desconcertante.
San Cristóbal, uma pequena cidade tropical fechada entre a selva e o mar, é subitamente invadida por um violento grupo de trinta e duas crianças de origem desconhecida, cuja linguagem ninguém entende, que espalha o terror na sua pacata população.
República Luminosa é a crónica desses dias, carregada de factos, provas e rumores acerca do modo como, durante esse ano e meio em que as crianças tomaram conta da cidade, San Cristóbal se viu obrigada a reformular a ideia de ordem e violência e a própria noção de civilização.
Tensa, angustiante e com a mesma nitidez de Conrad em O Coração das Trevas, a coragem narrativa de Barba e o seu talento para a criação de uma fábula sombria e metafísica brilham inegavelmente ao longo das páginas deste romance desconcertante.