Baptista-Bastos
Biografia
Nascido em Lisboa, em 1934, e faleceu em maio de 2017, também na capital.
Jornalista de profissão, como ficcionista tem-se distinguido por uma estética que, na esteira do neorealismo, evoluiu para a representação da cidade e dos seus problemas, na procura de formas de estar no mundo, numa escrita poeticamente fragmentária que, evidenciando a influência de Raul Brandão, se caracteriza pela dissolução dos materiais da ficção e pela fusão entre o domínio onírico e o domínio social.
Bibliografia: As Palavras dos Outros, 1969; Cidade Diária, Lisboa, 1972; Capitão de Médio Curso, Lisboa, 1977; Caminho e Outros Poemas, s/l, 1951; O Secreto Adeus, Lisboa, 1963; O Passo da Serpente, Lisboa, 1965; Cão Velho Entre Flores, Lisboa, 1973; Viagens de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura, Lisboa, 1981 (posfácio de Óscar Lopes, na edição de 1986); Elegia para um Caixão Vazio, Lisboa, 1984; A Colina de Cristal, Lisboa, 1987; Um Homem Parado no Inverno, Lisboa, 1991; O Cavalo a Tinta-da-China, Lisboa, 1995; O Cinema na Polémica do Tempo, 1959; O Filme e o Realismo: sete ensaios em busca de uma expressão, Lisboa, 1963
Jornalista de profissão, como ficcionista tem-se distinguido por uma estética que, na esteira do neorealismo, evoluiu para a representação da cidade e dos seus problemas, na procura de formas de estar no mundo, numa escrita poeticamente fragmentária que, evidenciando a influência de Raul Brandão, se caracteriza pela dissolução dos materiais da ficção e pela fusão entre o domínio onírico e o domínio social.
Bibliografia: As Palavras dos Outros, 1969; Cidade Diária, Lisboa, 1972; Capitão de Médio Curso, Lisboa, 1977; Caminho e Outros Poemas, s/l, 1951; O Secreto Adeus, Lisboa, 1963; O Passo da Serpente, Lisboa, 1965; Cão Velho Entre Flores, Lisboa, 1973; Viagens de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura, Lisboa, 1981 (posfácio de Óscar Lopes, na edição de 1986); Elegia para um Caixão Vazio, Lisboa, 1984; A Colina de Cristal, Lisboa, 1987; Um Homem Parado no Inverno, Lisboa, 1991; O Cavalo a Tinta-da-China, Lisboa, 1995; O Cinema na Polémica do Tempo, 1959; O Filme e o Realismo: sete ensaios em busca de uma expressão, Lisboa, 1963
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Tempo de Combate
Quarenta anos após o fim da ditadura, Portugal vive momentos extraordinariamente difíceis e perigosos. Os jovens não têm emprego, os estudantes não têm condições para aprender, os trabalhadores não têm protecção e os idosos estão cada vez mais abandonados. A pobreza instalou-se em todos os sectores da sociedade portuguesa, levando a um êxodo para o estrangeiro como não conhecíamos há meio século. O país está hoje refém de uma estratégia liberal cujos resultados têm sido terríveis para os portugueses. Palavras como «Esperança» ou «Amanhã» desapareceram do vocabulário quotidiano.
Com a mesma coragem que demonstrou quando foi despedido por motivos políticos durante a ditadura salazarista, Baptista-Bastos traça nesta obra um retrato amargo mas lúcido de uma época em que a governação é exercida sem rumo e entre escândalos, atropelando leis, derrubando direitos e dilacerando ideais.
Tempo de Combate não é apenas um livro necessário para meditarmos sobre esta triste e perigosa realidade; é um livro urgente para agirmos civicamente. Enquanto há tempo.
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