Maria Valéria Rezende
Biografia
"Eu sempre vivi com um pé na lama e outro na carpete do avião."
Maria Valéria Rezende nasceu em Santos, São Paulo, onde viveu até aos 18 anos. Em 1965 entrou para a Congregação de Nossa Senhora - Cónegas de Santo Agostinho. Dedicou-se sempre à Educação Popular, primeiro em São Paulo, e a partir de 1972 no Nordeste, vivendo em Pernambuco e na Paraíba, no meio rural, até se fixar em João Pessoa, onde vive atualmente. Em 2001 publicou o livro de contos, Vasto Mundo, e em 2005 O Vôo da Guará Vermelha, o seu primeiro romance. Revolucionária, educadora e escritora polémica, Maria Valéria Rezende deixou o convento e transformou a vida religiosa numa aventura radical.
Maria Valéria Rezende nasceu em Santos, São Paulo, onde viveu até aos 18 anos. Em 1965 entrou para a Congregação de Nossa Senhora - Cónegas de Santo Agostinho. Dedicou-se sempre à Educação Popular, primeiro em São Paulo, e a partir de 1972 no Nordeste, vivendo em Pernambuco e na Paraíba, no meio rural, até se fixar em João Pessoa, onde vive atualmente. Em 2001 publicou o livro de contos, Vasto Mundo, e em 2005 O Vôo da Guará Vermelha, o seu primeiro romance. Revolucionária, educadora e escritora polémica, Maria Valéria Rezende deixou o convento e transformou a vida religiosa numa aventura radical.
partilhar
Em destaque VER +
O Voo da Guará
Duas personagens abandonadas descobrem o caminho do sonho pela força das palavras e do amor As personagens deste romance singular sobrevivem na obscuridade urbana, discretos e anónimos na sua miséria, mas intensos nos seus sonhos de um dia viver, porque não?, como os outros vivem, com alegria e alguma esperança. Rosálio aprende a ler com Irene, enquanto ele lhe conta histórias para que ela continue a querer viver, num processo de sedução que vive através da força da palavra e do amor. Irene tem muito a ensinar a Rosálio, e Rosálio também a dizer a Irene - até que a linda guará vermelha consiga alçar voo.
Maria Valéria Rezende constrói esta belíssima narrativa, de amores improváveis e histórias insuspeitas, às vezes trágicas, sempre capazes de nos comover.