Tiago Beato
Biografia
Tiago Beato nasceu em Lisboa, em 1979. Licenciado em Ciências da Comunicação, iniciou a carreira jornalística em 2003, no Diário de Notícias, trabalhou na Agência Lusa, foi editor da revista oficial do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, da QuatroQuatroDois e da Playboy Portugal, e colaborou com títulos como Visão, Evasões, Top Gear, Blue Auto, Maxmen, FHM, GQ, sapo.pt, e os jornais O Jogo e Der Tagesspiegel, este último da Alemanha.
Nos últimos anos tem vindo a focar-se na criação e desenvolvimento de projetos. Destes, destaca o blog relato.pt, criado juntamente com o jornalista Hugo Vinagre, que resultou na publicação do livro Relato, Histórias de Futebol, editado pela Saída de Emergência, em 2016.
Nos últimos anos tem vindo a focar-se na criação e desenvolvimento de projetos. Destes, destaca o blog relato.pt, criado juntamente com o jornalista Hugo Vinagre, que resultou na publicação do livro Relato, Histórias de Futebol, editado pela Saída de Emergência, em 2016.
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1973 - Uma Cronologia do Ano Zero
Em 1973, os portugueses vivam sob o jugo do Estado Novo há quarenta anos. Se era já inevitável, para alguns, o fim do regime, para muitos outros, era apenas mais um ano do século XX, em que notícias, livros, guiões de cinema e peças de teatro continuavam a ser censurados, em que milhares de jovens perdiam a vida na absurda e injusta guerra colonial, em que, para uma percentagem grande da população, a emigração era a única alternativa à miséria.
Ainda não o sabiam, mas 1973 seria o último ano civil sob a égide do Estado Novo. A edição inaugural do Expresso, a declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau, as eleições legislativas - as últimas em ditadura -, a participação no Festival da Eurovisão, com a famosa canção Tourada, com letra do poeta Ary dos Santos e interpretada por Fernando Tordo, as manifestações estudantis violentamente reprimidas, as ondas de choque da crise internacional do petróleo, tudo concorre para o dia de abril que ficaria para sempre assinalado nos calendários dos portugueses.
Passados cinquenta anos, Tiago Beato, jornalista e escritor, viaja até esse período e faz, neste 1973 - Uma Cronologia do Ano Zero, uma compilação dos momentos mais paradigmáticos de um país em ebulição, pautados pelos acontecimentos internacionais que marcavam a atualidade na altura.
Da política à cultura, passando pela sociedade e pelo desporto, 1973 faz um retrato social e cultural do país, com um olhar que se alarga ao mundo, nos últimos meses de uma ditadura com os dias contados.
Ainda não o sabiam, mas 1973 seria o último ano civil sob a égide do Estado Novo. A edição inaugural do Expresso, a declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau, as eleições legislativas - as últimas em ditadura -, a participação no Festival da Eurovisão, com a famosa canção Tourada, com letra do poeta Ary dos Santos e interpretada por Fernando Tordo, as manifestações estudantis violentamente reprimidas, as ondas de choque da crise internacional do petróleo, tudo concorre para o dia de abril que ficaria para sempre assinalado nos calendários dos portugueses.
Passados cinquenta anos, Tiago Beato, jornalista e escritor, viaja até esse período e faz, neste 1973 - Uma Cronologia do Ano Zero, uma compilação dos momentos mais paradigmáticos de um país em ebulição, pautados pelos acontecimentos internacionais que marcavam a atualidade na altura.
Da política à cultura, passando pela sociedade e pelo desporto, 1973 faz um retrato social e cultural do país, com um olhar que se alarga ao mundo, nos últimos meses de uma ditadura com os dias contados.