Fragata de Morais
Biografia
Fragata de Morais Nasceu no Uíge, em Angola, em 1941. É diplomata de carreira com a categoria de embaixador (aposentado). Dos vários cargos que ocupou, destacam-se os de Diretor de Gabinete da Ministra dos Petróleos, Conselheiro e Secretário Geral da Conselho Nacional de Comunicação Social, Presidente da Comissão Diretiva da União dos Escritores Angolanos, Vice-Ministro da Educação e Cultura, no Governo de Unidade e Reconciliação Nacional, atualmente é membro da direção da Academia Angolana de Letras. Foi jornalista, ator, encenador e cineasta, tendo frequentado a Universidade Internacional de Teatro em Paris e a Academia Holandesa de Cinema. Publicou: "Terreur en Verzet" (1972), "Como iam as velhas saber disso" (1980), "A seiva" (1995), "Inkuna minha terra" (1997), "Jindunguices" (1999), "Momento de ilusão" (2000), "Amor de perdição" (2003), "Antologia panorâmica de textos dramáticos" (2003), "A sonhar se fez verdade" (2003), "A prece dos mal-amados" (2005), "Sumaúma" (2005), "Memórias da ilha" (2005), "O Fantástico na prosa angolana" (2010), "Batuque Mukongo" (2012), "A Visita" (2014), "Estórias para Bem Ouvir" (2015), "A Dança da Chuva" (2015), "Os ventos ao Sul" (2020) e "Contos de Samuel Astro" (2020).
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Contos de Samuel Astro
(...) a sessão teve que ser adiada por duas vezes, pois mais parecia um arraial ou uma feira popular do que um julgamento, e o Meritíssimo Juiz decidiu que só poderiam estar presentes vinte pessoas, sorteadas à porta, durante os dias que o julgamento durasse, e devidamente identificadas por listas, de modo a que a mesma pessoa não pudesse atender à sessão por duas vezes. Isso não obstou a que se mantivesse uma larga chusma de povo nas redondezas do tribunal, ávida de saber em primeira mão como as sessões teriam sido conduzidas. (…)
«Pode parecer contraditório que se levante o debate sobre a necessidade de elaboração e prática de uma agenda nacional, cujas oportunidades foram tantas vezes perdidas, uma vez antes das eleições de 2012, e agora depois das eleições de 2017. Concretamente, a questão que se pode colocar é: porquê falar de uma agenda nacional (ou pacto nacional) sempre e apenas em época de eleições? Justamente porque, pelo seu carácter espectacular, as eleições têm o condão de tudo e a todos mobilizar, polarizando vontades, realísticas ou utópicas.»
«Pode parecer contraditório que se levante o debate sobre a necessidade de elaboração e prática de uma agenda nacional, cujas oportunidades foram tantas vezes perdidas, uma vez antes das eleições de 2012, e agora depois das eleições de 2017. Concretamente, a questão que se pode colocar é: porquê falar de uma agenda nacional (ou pacto nacional) sempre e apenas em época de eleições? Justamente porque, pelo seu carácter espectacular, as eleições têm o condão de tudo e a todos mobilizar, polarizando vontades, realísticas ou utópicas.»
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