Cecília Vilas Boas
Biografia
Publicou o seu primeiro livro em 2011, intitulado Âmbar e Mel. Nos anos seguintes publicou O Eco do Silêncio (2012), Tempo da Alma (2014), Inconfidências (2016), este em parceria com o fotógrafo Luís Leal e Face A Face (2017), em parceria com o fotógrafo Raul Torre Robles.
Como coautora participou em várias Antologias Poéticas e Coletâneas de Contos, nomeadamente Entre o Sonho e o Sonho, Volumes III, IV, V e VI, Contos do Nosso Tempo, Contos de A a ZZZZZZZZ..., Lugares e Palavras de Natal, Poetizar Monsaraz, Volumes I e II, Terras Vividas e Sonhadas, Marginália, Solstícios e Equinócios.
Promoveu tertúlias com alunos e professores em diversas Escolas Básicas e Secundárias.
É autora do blogue "oceanoazul.sonhos", criado em 2011.
Desenvolveu o interesse pela pintura. Estuda na Nextart – Escola de Artes.
Pode um Rosto Revelar uma Alma?, um livro onde as duas artes, a escrita e a pintura, se conjugam.
Como coautora participou em várias Antologias Poéticas e Coletâneas de Contos, nomeadamente Entre o Sonho e o Sonho, Volumes III, IV, V e VI, Contos do Nosso Tempo, Contos de A a ZZZZZZZZ..., Lugares e Palavras de Natal, Poetizar Monsaraz, Volumes I e II, Terras Vividas e Sonhadas, Marginália, Solstícios e Equinócios.
Promoveu tertúlias com alunos e professores em diversas Escolas Básicas e Secundárias.
É autora do blogue "oceanoazul.sonhos", criado em 2011.
Desenvolveu o interesse pela pintura. Estuda na Nextart – Escola de Artes.
Pode um Rosto Revelar uma Alma?, um livro onde as duas artes, a escrita e a pintura, se conjugam.
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Pode um Rosto Revelar Uma Alma?
Às vezes, a vida é um filão inesgotável de inspiração. Vou tirar "às vezes". É sempre!
São as mesmas palavras que fazem a guerra e fazem o amor. As mesmas, as vidas de pasmo e de aflição. Porém, há versos escritos com o suor das horas. Palavras que têm o fogo da alma. Letras escritas com pingos salgados.
Nesses casos, o leitor sente. E vai mais além. Fixa o espaço vazio entre as letras e olha a solidão que o acompanha até à morte.
Pó, um dia cinzas, somos por breves momentos tocados por palavras que ressumam da vida, reverberam a mágoa e sobretudo mostram a falta de sentido da existência.
Mas porque havia de ter sentido o contingente evoluir de anémonas no caldo do imenso universo?
Muitas vezes, o poema faz do choro canção. Mesmo sem descobrir o sentido da vida, impõe-se com um sorriso eterno. É isso que ele nos quer dizer.
Creio que este livro abre o alçapão: das misérias para o magnífico. Um rasgo da humanidade comum a todos, descrita com invulgar precisão.
Despencamos, sim, mas com a alegria dos moços.
Artur Manuel da Silva Oliveira
São as mesmas palavras que fazem a guerra e fazem o amor. As mesmas, as vidas de pasmo e de aflição. Porém, há versos escritos com o suor das horas. Palavras que têm o fogo da alma. Letras escritas com pingos salgados.
Nesses casos, o leitor sente. E vai mais além. Fixa o espaço vazio entre as letras e olha a solidão que o acompanha até à morte.
Pó, um dia cinzas, somos por breves momentos tocados por palavras que ressumam da vida, reverberam a mágoa e sobretudo mostram a falta de sentido da existência.
Mas porque havia de ter sentido o contingente evoluir de anémonas no caldo do imenso universo?
Muitas vezes, o poema faz do choro canção. Mesmo sem descobrir o sentido da vida, impõe-se com um sorriso eterno. É isso que ele nos quer dizer.
Creio que este livro abre o alçapão: das misérias para o magnífico. Um rasgo da humanidade comum a todos, descrita com invulgar precisão.
Despencamos, sim, mas com a alegria dos moços.
Artur Manuel da Silva Oliveira