Ana Maria Amorim
Biografia
Natural da freguesia de Travanca, concelho de Amarante, e residente na freguesia de Vila Cova da Lixa, Felgueiras, Ana Maria Amorim é educadora de infância coordenadora do Centro Infantil da Lixa. Oriunda de uma família muito humilde e numerosa, acabou por concluir, no Instituto de Estudos Superiores de Fafe, o Curso Superior em Educação de Infância e licenciatura em Administração Escolar e Administração Educacional.
Tem vindo a publicar regularmente artigos sobre diversas temáticas no Jornal da Lixa.
A Cumplicidade dos Sentidos - Reflexões ao Correr da Pena é a sua primeira obra.
Tem vindo a publicar regularmente artigos sobre diversas temáticas no Jornal da Lixa.
A Cumplicidade dos Sentidos - Reflexões ao Correr da Pena é a sua primeira obra.
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A Cumplicidade dos Sentidos
"Conta-se que o editor Marc Humblot, ao rejeitar a obra À Procura do Tempo Perdido, de Marcel Proust, argumentou que não compreendia por que razões eram precisas trinta páginas para descrever as voltas que alguém dá na cama antes de dormir… E, no entanto, nesta magistral obra, Proust fez a realidade ganhar sentido precisamente através das suas mais peculiares impressões. Mas não nos enganemos, pois essa obra não se resume a uma simples análise introspectiva, revelando também - revelando sobretudo - uma dimensão de mordaz e justa crítica social em relação à sociedade do seu tempo.
Não pude deixar de me recordar desse episódio ao ler este trabalho de Ana Maria Amorim, autora que evidencia (com as devidas diferenças em relação ao grande escritor francês) uma predisposição de teor semelhante. As dezenas de páginas por si escritas ‘de rajada’ (entre 25 e 26 de Setembro de 2010, como indica), não são apenas ‘reflexões ao correr da pena’, impressões subjectivas sobre o mundo que a rodeia e onde lhe foi dado viver, mas, ao introduzirem-nos no seu mundo pessoal (com os seus fantasmas, os seus lamentos, as suas esperanças, as suas angústias e as suas alegrias), levam-nos igualmente a reflectir sobre o estado desse mesmo mundo, que também é o nosso."
- João Garção
Novembro de 2010
Não pude deixar de me recordar desse episódio ao ler este trabalho de Ana Maria Amorim, autora que evidencia (com as devidas diferenças em relação ao grande escritor francês) uma predisposição de teor semelhante. As dezenas de páginas por si escritas ‘de rajada’ (entre 25 e 26 de Setembro de 2010, como indica), não são apenas ‘reflexões ao correr da pena’, impressões subjectivas sobre o mundo que a rodeia e onde lhe foi dado viver, mas, ao introduzirem-nos no seu mundo pessoal (com os seus fantasmas, os seus lamentos, as suas esperanças, as suas angústias e as suas alegrias), levam-nos igualmente a reflectir sobre o estado desse mesmo mundo, que também é o nosso."
- João Garção
Novembro de 2010