Vidas Seguintes
de Abdulrazak Gurnah; Tradução: Eugénia Antunes
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Sobre o livro
Abdulrazak Gurnah foi agraciado com o Prémio Nobel de Literatura 2021 «pela forma determinada e humana com que aborda e aprofunda as consequências do colonialismo e o destino do refugiado no fosso entre culturas e continentes».
Após fugir da aldeia onde nasceu, numa região fustigada pela pobreza, pela fome e pela doença, o jovem Ilyas chega a uma pequena cidade costeira onde assiste a um desfile da Schutztruppe, a feroz tropa de protecção da África Oriental Alemã. Anos mais tarde, perante a iminência de uma grande guerra entre Britânicos e Alemães, que estalaria em Tanga, em 1914, Ilyas decide juntar-se a esse mesmo exército de mercenários africanos, prometendo à sua irmã mais nova voltar muito em breve. A promessa fica por cumprir, e o paradeiro desconhecido do irmão ensombra a vida de Afiya até que ela conhece Hamza, um desertor generoso e sonhador que conseguiu escapar aos horrores da guerra. Entre ambos nascerá uma história de amor improvável que ligará as duas famílias, e os continentes africano e europeu.
Entrelaçando história e ficção, Vidas Seguintes é um romance lúcido e trágico sobre África, o legado colonial e as atrocidades da guerra, bem como as infinitas contradições da natureza humana.
The Guardian
«É uma experiência rara abrir um livro cuja leitura encerra as qualidades de uma história de amor… Mal nos atrevemos a respirar, com receio de quebrar o encantamento.»
The Times
«Numa prosa límpida e comedida, Gurnah enfatiza atos individuais de violência… e atos inesperados de bondade. Comovente na sua simplicidade, Vidas Seguintes é sobre o anseio de encontrar locais de refúgio.»
Daily Telegraph