Romain Gary nasceu em 1914 em Vilnius, na Lituânia (então Polónia). Judeu de origem russa, emigrou com a sua mãe para Nice em 1928. Em 1940 junta-se ao general de Gaulle e às forças livres francesas em Londres e combate como navegador da esquadrilha «Lorraine» até ao final da guerra. Ferido, recebe a condecoração suprema dos combatentes franceses, Compagnon de la Libération e foi um dos poucos sobreviventes dos duzentos homens da esquadrilha. O êxito dos seus primeiros romances, Educação Europeia e As Raízes do Céu (Prémio Goncourt 1956) tornaram-no imediatamente um escritor famoso em todo o mundo. Ocupou vários postos diplomáticos na Europa e nos EUA. Em 1975, escrevendo sob o pseudónimo Émile Ajar, ganhou de novo o Prémio Goncourt (caso «impossível» na história do prémio) com Uma Vida à Sua Frente. Gary suicidou-se em 1980, pouco mais de um ano depois do suicídio da sua ex-mulher Jean Seberg. Deixou escrito um pequeno opúsculo intitulado Vida e Morte de Émile Ajar, texto extraordinário onde revelou a «mistificação» Ajar.(...)
Um livro duro e ternurento. A história fica-nos, cá dentro - como só conseguem as grandes histórias.
Maravilhoso!! Um livro que nos fala sobre a velhice, e o quanto é importante darmos o muito de nós às pessoas que nos deram muito delas. Leitura obrigatória
Mohammed, um rapaz árabe de idade incerta, vive sob a proteção de uma prostituta judia reformada que sobreviveu a Auschwit e que tem uma relação curiosa com a fotografia de Hitler. Um livro que nos mostra que o amor é possível mesmo nos cenários de humilhação da condição humana e que floresce sob diversas formas.