Teoria King Kong
de Virginie Despentes; Tradução: Luís Leitão
Sobre o livro
"Escrevo da terra das feias, para as feias, as velhas, as machonas, as frígidas, as malfodidas, as infodíveis, as histéricas, as taradas, todas as excluídas do grande mercado das gajas boas. E começo por aqui para que as coisas sejam claras: não peço desculpa de nada, não me venho lamentar."
As edições Orfeu Negro estreiam-se na área dos estudos queer e de género com uma interrogação frontal e feroz da sexualidade feminina por Virginie Despentes. Baseando-se na sua biografia, a autora de Baise-Moi contesta os discursos bem-comportados sobre a violação, a prostituição e a pornografia. Um manifesto iconoclasta e irreverente para um novo feminismo.
Um livro que pretende chocar chamando pela igualdade de género e pelo bom senso do feminismo, obrigatório para todas as pessoas.
Levei este pequeno livro como companhia numa viagem a Madrid. Cheguei a várias conclusões em cerca de 1h30 de leitura: a) todos os homens deviam ler este livro; b) todas as mulheres deviam ler este livro; c) todas as pessoas deviam ler este livro. Porquê? Porque mesmo sem termos que ser todos feministas, há comportamentos generalizados que podemos evitar e parar e que Virginie Despentes denuncia com um humor cáustico neste livro. Absolutamente recomendado.