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Sobre o livro
Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras.
Comentários
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Fabuloso
Para ler num fôlego
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Interessante
Um livro interessante que nos leva a viajar por obras e personagens conhecidas e que estimula a reflexão sobre o poder dos livros / da imaginação e a forma como nos envolvemos numa leitura.
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Um livro para ser devorado
Trata-se de um pequeno livro extremamente bem escrito e com grande capacidade criativa, a que se junta o facto de ser um livro também sobre livros, que liga livros, que desconstrói livros e personagens, numa ligação muito bem conseguida. É um livro sobre livros para quem gosta de livros. É um livro para ser devorado. Um manjar dos deuses para um leitor ! Pequeno livro, grande leitura.
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Todos devíamos um dia ler
Este livro é fácil de ler e surpreendente. Uma história tão simples que nos faz voar um pouco. Todos devíamos ler este livro um dia, independentemente da idade. Crianças, adultos e idosos acho um excelente livro para partilhar.
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Mensagem poderosa
"Os Livros que Devoraram o meu Pai" aparenta ter uma história simples, contudo, a mensagem é poderosa. Porque demonstra a consequência dos nossos atos, a força da nossa crença e o quanto há aspetos que ficam em segundo plano quando nos concentramos, verdadeiramente, no que estamos a ler. Nesta teia perfeita, com referência a outras obras, seguimos as pegadas de um pai e as de um filho que pretende restituir esses passos, com o intuito de entender qual foram o seu destino. Embora o final seja algo abrupto, arrepia e torna-se o impulso necessário para colocarmos a nossa jornada em perspetiva. E quase como um sopro, transmite-nos a bonita sensação de nos perdermos nas palavras, de nos deixarmos engolir por um mundo alternativo, que se camufla numa espécie de puzzle, de caça ao tesouro, porque há pistas imprescindíveis. E um pormenor que muda toda a sequência. Afonso Cruz escreveu, portanto, no seu jeito ímpar, uma ode à boa literatura e aos sentimentos do leitor. Porque o ser humano é feito de histórias: das que lê, das que cria, das que vive. E todas coabitam no mesmo espaço. Transportando-nos para os lugares que imaginamos, quem é que não gostaria de fugir para dentro de um livro?
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Maravilhoso
Para quem é apaixonado pela literatura, para quem não prescinde de ler e dessa ideia de nos sentarmos num canto, com riscas ou sem riscas, para sermos devorados por letras. Afonso Cruz continua a ser muito fácil de ler, uma leveza semelhante ao balão de hélio que nos faz ar por sermos felizes como o Bombo foi. Revi-me muito nesta história enquanto leitora e escritora. Eis uma das minhas frases favoritas: "Mr. Prendick ladrou uns insultos e Mr. Hyde mostrou a sua bengala nervosa. Ficaram ali os dois, tensos, a olhar um para o outro, sem saberem muito bem quem era animal e quem era homem. Julgo que a conclusão dum livro chamado 'O Triunfo dos Porcos', dum tal Orwell, se adequava perfeitamente àquela situação: eles olhavam-se e havia pouca diferença entre o animal e o homem. "
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Livro perfeito para "bookworms"
Livro lindo. Uma delícia, sobretudo para "bookworms". Sobre livros, sobre a leitura, sobre a memória ... sobretudo, sobre como a realidade é tão insuficiente e a literatura tão necessária. Foi, também, o primeiro livro que li de Afonso Cruz e apaixonei-me pela sua escrita.
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maravilhoso!
uma viagem pela literatura durante a infância de um rapaz introvertido (mas muito curioso), sua relação fantasiosa com o pai sugestionada pela avó paterna, a amizade envergonhada com um colega de escola (seguida de deslealdade e remorso), e a descoberta do amor inocente por uma linda menina.
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Os livros que devoraram o meu pai
Neste livro Afonso Cruz leva-nos por uma viagem fantástica onde a personagem principal do livro fala com as personagens dos clássicos da literatura numa procura para encontrar o seu pai que foi devorado pelos livros que leu ao longo da sua vida. Livro muito bem escrito com uma imaginação que só o Afonso Cruz consegue fazer
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O Sr. Vivaldo é devorado pelos livros e este livro será devorado por qualquer leitor que se atreva a abri-lo! Pequena e magnífica ficção que nos leva a viajar por alguns dos maiores clássicos da literatura universal.
Que livro fantástico! Fazendo-nos percorrer, de forma entusiasta, clássicos da literatura e recorrendo a inúmeras metáforas, Afonso Cruz põe-nos a pensar em determinados aspetos que podem parecer "banais", mas têm e/ou causam impacto nas nossas vidas! Um livro maravilhoso, sobre leitores e para leitores.
Com este livro conseguimos de uma forma mágica percorrer vários clássicos da literatura. Para ler e reler, fantástico...
Sou uma apaixonada pelas obras do Afonso Cruz! O autor escreve, não só, maravilhosamente bem para adultos como também para o público mais juvenil. Neste livro, o Sr. Vivaldo Bonfim vai ser engolido por um livro e o seu filho irá procura-lo, percorrendo vários clássicos da literatura. Absolutamente delicioso!
Uma aventura deliciosa e empolgante de um devorador de livros que desapareceu, deixando apenas um rasto literário que o seu filho vai seguir para o encontrar. Afonso Cruz parece um coleccionador de metáforas que transforma o banal e algo belo e especial. Adorei!!