Sobre o livro
Uma jovem mulher é brutalmente assassinada na sua casa, em Reiquejavique. A única testemunha é a filha de sete anos, mas a criança não fala. Quando uma segunda mulher é assassinada, a polícia fica literalmente sem saber o que fazer. Entretanto, um radioamador recebe mensagens peculiares que o põem em conexão com as mulheres assassinadas, e a curiosidade move- -o a começar uma investigação por conta própria. Huldar, o detetive responsável por este caso, e Freyia, a psicóloga que tem a cargo a miúda - que presenciou o homicídio -, são obrigados a trabalhar em conjunto. Mas esta colaboração não é fácil: poucas semanas antes tinham-se conhecido num bar e passado a noite juntos, e, na manhã seguinte, ao acordar, Freyia constatara, dececionada, que Huldar - que se dera a conhecer não como polícia, mas como um carpinteiro recém- -chegado à cidade - se eclipsara.
Autora cimeira do supense (e dos tops de vendas) na Escandinávia e em todo o Mundo, Yrsa Sigurdardóttir mostra mais uma vez a sua competência na criação de uma história de grande ritmo narrativo, personagens inesquecíveis e uma intriga de grande inteligência.
O Legado é o primeiro livro da série DNA, também conhecida como «série Freyia e Huldar». Seguir-se-ão Abismo e A Absolvição.
The Times
Comentários
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Um thriller com uma temática difícil que prende até ao fim
Fiquei fã da Yrsa quando li o meu primeiro livro dela (Lisboa Reykjávik) que é o 6o livro de uma série com o seu q.b. de sobrenatural. Este O Legado, é o primeiro de outra série, que tem início num acontecimento do passado para explicar o comportamento de um vilão no futuro. No início são-nos apresentadas muitas personagens (felizmente com nomes pronunciáveis, que isto decorre na Islândia e nunca se sabe), por isso tive de ir lendo com mais calma para não me perder. Depois de entrar na história é ler com sofreguidão para descobrir de que forma as linhas do enredo se cruzam. Adorei. Claro que agora quero ler os restantes embora tenha receio que algumas temáticas sejam difíceis. Afinal, temos aqui uma instituição que lida com crianças vítimas dos mais variados abusos....
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Ridículo
O Legado é bom candidato ao mais ridículo livro policial de sempre. Pelos erros no enredo e pela qualidade da literatura. O motivo para os crimes brutais é absurdo e, provavelmente, nunca terá acontecido. No início, os detectives ouvem uma criança relatar que o criminoso tinha uma enorme cabeça negra mas só a meio do livro é que, finalmente, compreendem que aquele usava um capacete. Por fim, a escritora parece não conhecer uma das regras básicas da literatura que é mostrar as características psicológicas dos personagens em vez de as anunciar ao leitor (show instead of tell). Só num capítulo, um dos personagens é adjectivado pelo menos quatro vezes como falhado ou fracassado. E se somarmos a isto algumas divagações sobre o sentido da vida dignas de uma revista cor de rosa, então o desastre é total.
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Muito bom
Para quem gosta de policiais nórdicos não pode perder esta série. O Legado é o primeiro livro. Muito bem escrito, diversidade de personagens e um enredo que consegue surpreender até ao fim. Aguardo ansiosamente pela leitura do segundo volume: Abismo.
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Para quem gosta de policiais e thriller, esta obra é um pouco lenta e descritiva, sendo a sua narrativa pouco empolgante. Uma série de personagens que aos poucos se vão entrelaçando na história e um conjunto de códigos que mais tarde se revela decisivo para perceber o desfecho final.
Um intrigante quebra cabeças, que prende a atenção até à última página e que tem um desenlace surpreendente. Mexe com o sistema nervoso!