O Homem Verde
de Kingsley Amis; Tradução: Miguel de Castro Henriques
Sobre o livro
Como compete a todas as boas estalagens inglesas, situadas nas antigas rotas das carruagens, a pousada do Homem Verde, no Hertfordshire, pode gabar-se de ter um fantasma residente, embora reformado. Trata-se do Dr. Thomas Underhill, um notório praticante de magia negra e de perversões sexuais do século xvii, o qual, segundo consta, terá assassinado a mulher.
O proprietário da estalagem, Maurice Allington (personagem central que nos faz lembrar o memorável Basil de «Faulty Towers»), é a única testemunha do renascimento do sinistro Underhill. Movido pela curiosidade e pelo desejo extremo de demonstrar a sua sanidade mental, Maurice descobre a chave dos satânicos segredos de Underhill. Mas Maurice vive obcecado pela morte e pelo declínio físico, bebe desalmada e ininterruptamente e começa a perder o controlo sobre tudo: da relação com a mulher, da filha adolescente, dos seus empregados e, sobretudo, do seu forte apetite sexual que o faz atirar-se para uma ligação adúltera - com um desfecho totalmente imprevisível.
O Homem Verde é uma história de fantasmas e uma comédia sexual que nos mostra que a única maneira de resistir a uma vida cinzenta chata e cinzenta é sermos loucos e imaginativos.
The Los Angeles Times
«O Homem Verde é uma história de fantasmas que toca num nervo vivo, uma comédia negra com um estranho fim feliz: por outras palavras, Kingsley Amis no seu melhor.»
New York Review of Books