O Decálogo VII - Os Conjurados

1822. Numa França mal conduzida pelos seus governantes, o romantismo emergente transtornava muita gente. Nomeadamente Hortense Fleury que, no calor de um tumulto, se apaixona pelo charmoso Tenente Vitrac com quem parece partilhar não só os seus sentimentos como a simpatia pela Carbonária - sociedade secreta que tem como objectivo derrubar a monarquia.

Mas um obstáculo interpõe-se a esta mútua atracção: um filho que ela não quer magoar e um marido doente por quem tem um respeito quase religioso.

Iludindo os seus próprios sentimentos, Hortense decide canalizar o fervor desta paixão para a defesa da causa carbonária, à qual se dedica de corpo e alma. E é tanto para defender esta causa como para esquecer o belo oficial que ela propõe a edição de uma obra fora do comum, destinada a perdurar como um marco na história da edição: Nahik.

A Colecção:
Nahik… Romance excepcional, objecto de arte, tesouro bibliográfico, tomo sagrado, instrumento político ou, sendo tudo isto em simultâneo, simples ponte entre dois seres.

Embora aos protagonistas dos diferentes episódios apenas seja dado a intuir, a cada momento, um único aspecto da realidade, este livro, surgido de um muito remoto encontro entre sábios e loucos, produzirá, entre todos quantos o possuem ou cobiçam, efeitos que ninguém pode prever.

Dez histórias independentes e simultaneamente ligadas entre si, destinadas a serem lidas isolada ou sequencialmente como se de uma saga se tratasse. Dez capítulos empolgantes que abordam não só as paixões que movem o homem desde a noite dos tempos, mas também as suas incertezas face ao Além e às sua relações com o Divino.