Memórias de um Tempo enfermo e Infinito: Diário Epidémico
Sobre o livro
O Mundo é hoje um espaço disfórico onde tudo acontece. Tudo é
brutal!… Nada é gerido com coesão e o turbilhão que se vive diariamente
é tão grande que quase não paramos para pensar. Perderam-
-se imensos valores e algumas "regras" desapareceram. Vezes sem
conta, sempre que a autora se depara com situações de calamidade,
injustiça e deslealdade, tem de "gritar" ao Mundo o que a aflige. O
que a leva a escrever é TUDO — a voz dos Artistas, do Mundo e,
atualmente, a força inóspita da Pandemia!
Os textos poéticos foram escritos dia a dia desde março até agosto
de 2020, como se de um diário se tratasse. Confinada em casa com
a sua única filha e, à imagem do Mundo inteiro, longe dos seus familiares
e amigos, nasceu na autora a vontade de dizer. Da azáfama
diária e do sentimento de medo face à realidade atual, nasceu este
querer mais forte de dizer — em verso — que a ARTE nasce connosco
e que deveria ter um espaço digno de convívio com quem a
pratica.
A inspiração nasceu com a sua vontade de dizer!… Quando o cansaço
e a agonia de um tempo enfermo a apertaram, a escrita foi a
mola que a levou à paz. Abriu a janela da sua alma e disse de si e do
Mundo. Pintou o Mundo enfermo com letras, dizendo o que a aflige,
o que a conserta e o que a faz FELIZ.
O seu livro é um filho feito de mensagens de indignação, preocupação,
amizade, amor e desamor, sentidas durante um tempo enfermo
e infinito: PANDEMIA.