Mão Direita do Diabo
de Dennis Mcshade
Grátis
Sobre o livro
«O livro que é uma porta aberta para o mundo secreto do crime organizado», podia ler-se na capa da primeira edição desta Mão Direita do Diabo (nº 56 da Colecção Rififi, Editorial Ibis). Não era bem verdade, já que Peter Maynard podia ser um assassino profissional, mas trabalhava sozinho. Podia usar uma Beretta como qualquer outro, mas depois ouvia Mozart e Debussy. E lia Céline e Dos Passos. E citava John Huston e Howard Hawks. E até tinha uma consciência a quem tratava por tu em prolongados monólogos. Contudo, Dennis McShade também não era nada americano. Era o bem português Dinis Machado, o mesmo que, dez anos depois, surpreenderia a literatura com O Que Diz Molero. De maneira que, no fim, bate tudo certo.
Ana Cristina Leonardo, Expresso
Este policial mostra-nos como se escreve bons policiais! Aqui conhecemos bem o mundo do crime organizado, onde Maynard, que tem uma úlcera, só ouve música clássica e só bebe leite e trabalha sozinho como assassino profissional. Neste clássico, Maynard é contratado por um homem muito rico para matar 4 homens que violaram a sua filha, levando-a ao suicídio. Com o decorrer da ação, tanto Maynard como os leitores são apanhados de surpresa.