Leve-Leve, Bala-Bala
de Joana Martins
Sobre o livro
O que fazer com as estórias vividas, sonhadas, inventadas de um tempo sem tempo que sabe dividir a nossa vida ao meio? O que fazer com estas vozes de timbres diferentes, tonalidades cálidas e tropicais, bafos quentes de cacharamba, que nos gritam ou nos arrulham para que nunca as esqueçamos?
São estas as estórias, os contos, as crónicas, os olhares daqueles que, na sua singular e poderosa existência, reclamaram para si um espaço de liberdade e de criação.
São estas as vozes e as estórias do Pedro e do Pedrinho, da Ti-Ti, do Diamantino, da Jaciara, do Menezes, da Inocência, do Elias e da Teresinha. Limitei-me a desfiar o rosário do que me contaram ou do que souberam criar no seu duro e verdadeiro quotidiano.
Espero ter-lhes feito justiça.