Maria de Lurdes da Silva Brás, nasceu em Cercal do Alentejo, Concelho de Santiago do Cacém, na altura o Cercal era uma aldeia, cresceu no campo no meio das searas, a ouvir o cantar dos pássaros e do cante Alentejano (o baldão e o despique).
Na sua memória sempre ficou o cante, Alentejano, mas o fado era tão parecido com aquela toada dolente do cante, as vozes que o cantavam entrava-lhe na alma… e vibrava quando na telefonia ouvia um fado.
Mas só mais tarde depois de casada, foi ao fado e gostou e cantou e nunca mais parou, como o seu gosto pela poesia vinha dos bancos da escola, pensou fazer umas letras para cantar, começou devagar, a medo, mas fez… gravou umas cassetes, depois Cds, mas faltava o livro… onde as suas palavras ganhassem outra vida para que todos as lessem, assim foi Poesia Alinhavada «Uma sinfonia de versos vagabundos» com a chancela da Chiado Editora, estava dado o primeiro passo.
Mas havia muitas letras na gaveta que tinham que ganhar nova vida, e enfrentar os olhos de quem as lesse, e aí está, que seja do agrado de todos ler aquilo que lhe dá tanto prazer escrever, como fica feliz cada vez que escreve um poema.
Que este Lamiré Poético "A união poética e musical, numa harmonia perfeita" Seja do vosso agrado, leiam e disfrutem, sejam felizes e sonhem com cada poema que lerem.(...)