Inteligência Espiritual
de Ian Marshall e Danah Zohar
Sobre o livro
O INÍCIO DO SÉCULO XX lançou a ideia do Quociente de Inteligência (QI). Em meados dos anos 90, Daniel Goleman demonstrou que a Inteligência Emocional (QE) se reveste de igual importância. E, fechando o milénio, Danah Zohar e Ian Marshall apresentam o Quociente Espiritual.
A Inteligência Espiritual está relacionada com a necessidade humana de encontrar o sentido das coisas.
Usamos o QEs para desenvolver a capacidade de dar significado e valores à experiência. Permite-nos sonhar e lutar por converter os nossos sonhos em realidades. Subjaz a tudo aquilo em que acreditamos e ao papel que têm os nossos juízos e crenças nos nossos actos.
É em essência o que nos faz humanos. Este livro analisa as provas científicas da existência do QEs e ensina a medi-lo, a melhorá-lo e a desenvolvê-lo.
Nem o QI nem o QE, separadamente ou em combinação, são suficientes para explicar a total complexidade da inteligência humana nem a vasta riqueza da alma e imaginação humanas. Os computadores têm um QI elevado: sabem quais são as regras e conseguem segui-las sem fazerem quaisquer erros. Os animais muitas vezes têm QE elevados: têm um sentido da situação em que se encontram e sabem como responder apropriadamente. Mas nem os computadores nem os animais perguntam porque temos estas regras ou aquela situação, nem se podiam ser diferentes ou melhores. Trabalham dentro de fronteiras, jogando um "jogo finito".
O QEs permite aos seres humanos serem criativos, mudar as regras e alterar situações. Permite-nos jogar com as fronteiras, jogar um "jogo infinito". O QEs dá-nos a capacidade de distinguir. Dá-nos o nosso sentido moral, a capacidade de temperarmos as regras rígidas com compreensão e compaixão e uma capacidade igual de ver quando a compaixão e a compreensão têm os seus limites. Usamos o QEs para lutarmos por questões de Bem e de Mal e para visualizarmos possibilidades por realizar: para sonhar, desejar, para nos levantarmos da lama.