Ficções nº 15
Grátis
Sobre o livro
Ficções 15 abre com um dos pouquíssimos contos de Jacques Prévert, Recordações de família ou o anjo da guarda prisional (em tradução de Graça Macedo), uma verdadeira jóia do humor e da verve culta, profunda e realmente verrinosa do autor de Paroles. De Eudora Welty, autora americana inédita em português, inclui-se o famoso Porque vivo no Posto dos Correios, em tradução de Paula Elyseu Mesquita; José Lima traduziu À procura do Sr. Green, de Saul Bellow, o grande autor de contos como A theft ou The Bellarosa connection também inéditos em português e de romances como The Adventures of Augie March e Herzog. Jean Giono escreveu em 1953 uma narrativa de intenção pedagógica, O homem que plantava árvores, que felizmente transborda dessa intenção, elevando-se a universal canto de amor. A tradução é de Luísa Costa Gomes. De um dos grandes autores de ficção científica e fantástico, Philip K. Dick, a Ficções publica A formiga eléctrica, em tradução de Luís Rodrigues. E de Fay Weldon, Fim-de-semana, o extenuante conto de uma das principais autoras britânicas, em tradução de Conceição Castel-Branco. Ana Gomes traduziu um dos contos mais extraordinários de Harold Brodkey, Verona: fala uma rapariga, um prodígio de sensibilidade e encantamento. Por fim, este número da Ficções integra três pequenos contos de Samuel Beckett, Imaginação morta imagina, que M. S. Lourenço traduziu do inglês para a revista O Tempo e o Modo em 1969, em diálogo com o autor; e Ouvido no escuro I e II, em tradução da Oficina Ficções de Tradução Literária. Estes três pequenos textos são dados em edição bilingue.