Fernão Rodrigues Lobo Soropita
Obra Poética e em Prosa
de Fernão Rodrigues Lobo Soropita
Sobre o livro
Durante cerca de três séculos, ao nome de Fernão Rodrigues Lobo Soropita associou-se sobretudo o mérito de ter sido o prefaciador e organizador da primeira edição das "Rhythmas" de Camões, que permaneciam inéditas e dispersas, 15 anos após a morte do Poeta Maior da literatura portuguesa.
Em 1868, Camilo Castelo Branco dava a lume as "Poesias e Prosas Inéditas de Fernão Rodrigues Lobo Soropita", seguindo o testemunho de um manuscrito que encontrara no Mosteiro Beneditino de Tibães. As "Poesias e Prosas Inéditas" formam um volume de 180 páginas, a juntar às 38 da «Prefação», que antecede a apresentação das 21 composições inéditas de Soropita.
Em 1971, o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia divulga, em edição fac-simile, o cancioneiro seiscentista "Flores Várias de Diversos Autores Lusitanos", sob o título "Cancioneiro Fernandes Tomás", em homenagem ao ilustre bibliógrafo que o descobriu. Este cancioneiro fazia conhecer 59 textos inéditos de Soropita, a acrescentar aos 21 editados por Camilo.
Abria-se caminho para a busca de informação adicional sobre Soropita e a sua obra, nos inúmeros manuscritos dispersos por Arquivos e Bibliotecas. A edição que agora se apresenta é o resultado dessa busca, levada a cabo, na década de oitenta, no âmbito de uma dissertação de mestrado.
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