Duas Mãos Direitas
de Nuno Miguel Cruz Rosa
Sobre o livro
«Nuno Miguel Cruz Rosa escreve para que se coma. Não é habitual, na poesia, esta atitude. Cruz Rosa não escreve para ingénuos ou distraídos. Escreve para quem quer saber da vida, através da cada vez menos costumeira reflexão que advém do ócio. A poesia, hoje, é perigosa. Ou é má ou violenta, provocadora e desinquietante. Cruz Rosa escolhe este segundo caminho, com um carinho pela língua e uma soberania sentimental que não permite indiferença ao leitor. Imagino-o como eu, a atirar este livro ao chão, irado com a verdade crua das palavras. Ou a agarrá-lo com ambas mãos, porque Cruz Rosa nos faz regressar a recatos sensíveis e doces, que nos confortam e animam. Em suma: há poesia nova para nos nutrir e serve-se com este tomo. »
João Vasco Almeida, autor e jornalista