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Sobre o livro
A crónica foi muito cultivada nesta época. E continuou a sê-lo ao longo dos tempos, praticamente até à independência do país. Ernesto Lara Filho foi um esbanjador de talento, o homem que começou no topo da escala e foi descendo até ao mais fundo possível, transformando-se num marginal e num jornalista desempregado. Assinou o melhor e o pior que se publicou na imprensa angolana. Mas as suas crónicas veiculam sempre o ideal nacionalista, embora por vezes de uma forma confusa. Este tipo de literatura e jornalismo, nunca ninguém mais fará como ele...
É no Jornal de Angola que como colaborador aparece Ernesto Lara Filho, um dos nomes mais sonantes e o que mais conhecido se tornou do grande público. Durante alguns anos, ele assinou nas suas páginas as Cónicas da Roda Gigante, que dão o nome a este volume de prosas. a organização destas Crónicas foi efectuada por Artur Queiroz.
pág. 77