Burguesia Criminosa
de René Tapia Ormazábal
Grátis
Sobre o livro
Este livro descreve a possível relação entre o crime organizado internacional e a dívida externa dos países europeus. Entre a história do desenvolvimento da Cosa Nostra nos Estados Unidos, - e a sua relação com o Estado, em especial o FBI e a CIA e sua simbiose com outras mafias surgidas dos grandes tráficos internacionais contemporâneos -, analisa a importância económica destes tráficos e os poderes que ampara, assim como as fabulosas somas de dinheiro envolvidas.
Retrata a situação atual do sistema financeiro internacional, transformado num sistema de bancos de investimentos, dedicados especialmente a financiar os orçamentos de estados soberanos, assim como a centralização e consequente centralização de riqueza num punhado de organizações financeiras transnacionais.
A tese central é que uma parte dessas entidades está dominada pelo crime organizado e que um concubinato entre esta rede financeira e o estado imperial dirige a luta entre os grandes sistema económicos pelo controlo mundial baixo a forma de exigência do pagamento das dívidas.
Apresenta-se a ideia do "Produto Criminal Bruto" e seu investimento em dívidas soberanas. Também se explicam os conceitos de "economia" e "económico" e o uso da política económica pelos grupos de interesses, para passar ao "liberalismo" como ideologia e sua relação com a crise económica internacional e a utilização do "mercado" como regulador, ou "financiarização". Por este motivo são explicadas as origens históricas dos bancos e do dinheiro explicasse e quantificasse a lavagem de dinheiro nos offshore bem como a importância destes "paraísos fiscais" na distribuição do rendimento, analisando os países europeus que integram este sistema y beneficiam deste "buraco negro". Se quantifica o dinheiro da mafia e os circuitos de branqueamento, relacionando-o com a corrupção.
As "Conclusões" criticam as "políticas de ajustamento" por não reconhecer a subversão da lógica financeira pelo crime organizado e que conduze a produzir divisas para reproduzir una burguesia criminosa estéril.