As Primeiras Vítimas de Hitler
de Timothy W. Ryback; Tradução: Miguel Mata
Grátis
Sobre o livro
Em 1933, durante um período de seis semanas dramáticas, um homem correu contra o tempo para expor os nazis como assassinos na véspera do Holocausto. Esta é a história espantosa de As Primeiras Vítimas de Hitler.
No dia 13 de Abril de 1933, às nove da manhã, o procurador-adjunto Josef Hartinger recebeu um telefonema solicitando a sua presença no recém-inaugurado Campo de Concentração de Dachau, onde quatro presos tinham sido alvejados a tiro. Os guardas SS falaram em tentativa de fuga mas o que Hartinger encontrou - uma jaula de arame farpado no meio de um deserto industrial, cadáveres atirados sem cerimónia para um paiol, ferimentos de bala a curta distância nas cabeças dos quatro judeus - convenceu-o de que algo estava terrivelmente errado.
Hitler fora nomeado chanceler apenas seis semanas antes mas os nazis não tardariam a controlar todo o sistema judicial. As Primeiras Vítimas de Hitler é a história dos esforços heroicos de Hartinger para denunciar a natureza criminosa do regime nazi antes de ser tarde de mais. É a história de um homem disposto a sacrificar tudo na demanda da justiça quando as portas da justiça começavam a fechar-se.
Richard Bernstein, autor de Dictatorship of Virtue
«Uma obra fundamentada numa pesquisa histórica exemplar e profundamente perturbadora.»
Alan Riding, autor de And the Show Went On
«Extraordinário. A pesquisa que o autor fez é magnífica e os novos pormenores que acrescenta fazem com que o leitor sinta que está a observar os primeiros passos da epidemia nazi ao microscópio. Isto é a História a materializar-se à nossa frente.»
Robert Littell, autor de The Company
«Perturbador e pungente. Permite-nos pensar que, se mais alemães tivessem tido a coragem de se rebelar, talvez tivesse sido possível parar tudo aquilo.»
David Margolick, autor de Beyond Glory
«Impressionante e incontornável.»
Raymond Bonner, autor de Anatomy of Injustice
É diferente, muito diferente quando nos debruçamos sobre a literatura do Holocausto e temos perante de nós uma panóplia de livros sobre o mesmo tema, neste caso Auschwitz. Mas porquê Auschwitz ? Por ser um campo que ainda hoje teve a sorte de ser preservado devido ás suas horríveis e insuportáveis dimensões? Auschwitz não é um campo. É um conjunto de campos em que se conjugam as duas classificações mais básicas dos "lagers": um campo de trabalho e um campo de extermínio. Quem tenta estudar profundamente o III Reich do qual recomendo vivamente não só este livro mas a Trilogia sobre o III Reich de Richard Evans, saqbe que tem de estar muito atento á diferença entre documentos que relatam uma época e a mera ficção oportunista, como se um filão de ouro se tratasse. Auschwitz foi um campo mortífero mas apenas em termos absolutos nunca em relativos. O perímetro do sistema de campos de Oswiecim ultrapassa os 50 km portanto nunca se poderá comparar com o nível mortífero dos campos da Operação Reinhard ( Belzec, Chelmno, Sobibor e Treblinka cuja superfície não ultrapassava os 600 x 450 metros. Se compararmos os 1.100.000 pessoas assassinadas em Auschwitz vemos um número bastante menor do que o passado em Treblinka aonde foram assassinadas 870.000 pessoas. Isso fez com que os sobreviventes Richard Glazar e Saul Willenberg que infelizmente já não encontram entre nós, dissessem como seria impossível de conceber a morte industrial de 870.000 pessoas num espaço tão pequeno. Será o que se passou nas eleiçoes passadas um negacionismo viral, ou um saudosismo pútrido do crime mais bem documentado da história da Humanidade ? Reflictam!