As Intermitências da Morte
de José Saramago
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Sobre o livro
«No dia seguinte ninguém morreu.»
Assim começa este romance de José Saramago.
Colocada a hipótese, o autor desenvolve-a em todas as suas consequências, e o leitor é conduzido com mão de mestre numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor, e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.
Caligrafia da capa por VALTER HUGO MÃE
Comentários
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Reflexão sobre a Morte
Mais uma obra fenomenal de Saramago, e pessoalmente a melhor de todas. Uma premissa invulgar, como só Saramago sabe explorar, que nos obriga a refletir sobre a morte ou a ausência dela. Só o final vale bem a sua leitura.
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Absolutamente Brilhante
No meio de uma história de amor um tanto sobrenatural, o autor cria uma panóplia de situações imaginárias, baseadas no que aconteceria se, porventura, a Morte se cansasse de exercer a sua principal atividade. Começando com a provocação “no dia seguinte ninguém morreu”, o autor divaga sobre a obsessão da eternidade, a desvalorização da mortalidade e as suas consequências, numa sociedade onde não se pode morrer. O mundo que Saramago criou a partir desta ideia é um dos melhores exemplos do motivo deste ser um dos melhores autores que Portugal teve.
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Muito bom
O meu primeiro livro de Saramago, o livro que me fez apaixonar por este senhor. É um livro fabuloso, faz-nos pensar mais além, enriquece-nos com conteúdo que não estamos à espera, é um livro obrigatório para qualquer um. Não se vão arrepender
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Até a Morte tem direito a Amar...
Uma escrita com ironia que transporta para as suas obras. É uma história com passagens que nos levam à reflexão, o meu livro está cheio de marcações!
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Algo que é tão evitado pelo ser humano como a morte mas que quando a mesma decide tirar férias é notada a sua falta deixa-nos a pensar! José Saramago leva-nos para um assunto polêmico de uma maneira mais leve, fazendo a habitual critica à sociedade, mas de uma maneira ligeira. Numa pequena vila a morte decide tirar férias com um fim indeterminado e quando a população vê que existem pessoas em sofrimento acabam por perceber a importância da mesma existir.
Este é outros dos meus livros preferidos do autor. Com uma base peculiar, Saramago leva-nos numa viagem hilariante e crítica (como sempre!) com a Morte. Ela deixou de atuar, resta-nos descobrir porquê!
Por trás de uma história pouco ou nada despretensiosa, Saramago coloca questões éticas, filosóficas e mesmo religiosas. A inquietação com a ausência da morte: ficaríamos todos maravilhados e deleitados em satisfação com essa ausência, como é, numa primeira reação instintiva, sugerido?
Foi um livro que me marcou bastante. Acompanhar Ricardo por Lisboa fez-me recordar todos os bons momentos em que vivia na cidade. Saramago marca pela sua característica genialidade e transporta-nos facilmente para o seu enredo.
A premissa desta história, para além de ser incrivelmente poética e original, é filosófica: quais seriam as consequências num país, se deixasse de haver mortes? Um livro que nos leva a refletir sobre o valor da vida e da importância da morte. Uma obra cativante com o melhor e mais inesperado final feito por Saramago. Merece uma leitura e releituras ao longo da vida!
A ideia de não morrer parece tentadora. A ideia de não perdermos ninguém que nos é próximo parece ideal. Mas por muito triste que seja, não será a morte importante? Saramago alia a vida e a morte ao amor e ao sentido da vida e a sua mestria em fazê-lo é inegável.
A ideia de no dia seguinte mais ninguém morrer é tentadora, mas com este livro Saramago faz-nos questionar: e se quiséssemos morrer e não pudéssemos? Seria tão trágico como morrer sem se querer! Este foi o primeiro livro que li de Saramago e foi paixão ao primeiro capítulo. Com um humor negro Saramago, mistura uma história de morte e desespero com uma bela história de amor da própria morte que também se apaixona, como todos nós.
Este foi o primeiro livro de José Saramago que li. E foi amor desde a primeira frase: "No dia seguinte ninguém morreu". Como não ficar fascinada com a ideia de vida imortal? Mas, afinal, aquilo que parece tão idílico torna-se, pela mão de Saramago, num inferno no qual as pessoas fogem para os países vizinhos para poderem, finalmente, morrer. Por estranho que pareça, José Saramago faz-nos não só entender o propósito da morte, como inclusive nos consegue fazer apaixonar por ela. Estranho? Leia e descubra! Não se vai arrepender!
Saramago no seu melhor, livro fantástico cheio de crítica social que o autor tanto nos habituou e que no fim faz com que o leitor fique a nutrir um carinho especial pela personagem principal que é a morte. Afinal a morte também se apaixona!!!!!!!!!!
Como lida a sociedade com a mortalidade? Um dos melhores livros de José Saramago, carregado de reflexão e cheio de questões atuais que nos chegam até aos dias de hoje.
De repente, as pessoas deixam de morrer. E a morte, personagem principal deste livro, fica sem trabalho. A partir desta premissa, Saramago conta-nos uma história sobre o sentido da vida com o sentido de humor que caracteriza a sua obra.