Sobre o livro
O altar, ponto de ligação entre o humano e o divino, situa-se no local mais sagrado do templo. Da época paleocristã à reforma católica, o altar deslocou-se do centro da igreja ao fundo da abside, enquanto a mesa simples e de pequenas dimensões se transformava numa superfície oblonga, integrada numa complexa estrutura que incluía relicários, tabernáculos, retábulo e um conjunto cada vez mais numeroso de alfaias em exposição.
Estas alterações correspondem simbolicamente à progressiva ocultação do sacrifício eucarístico, cujo mistério era justificado e definido por normas litúrgicas e materializado nos elementos arquitectónicos e decorativos, objecto da história da arte que se ilustra neste estudo com casos portugueses.
1. O altar cristão
2. Evolução do altar cristão até ao Concílio de Trento
2.1. O altar primitivo
2.2. O altar das primeiras basílicas
2.3. O altar retabular da Idade Média à Renascença
2.4. O altar da igreja reformada
3. O altar cristão em espaço português até à Reforma católica
3.1. O altar na basílica paleocriostã
3.2. O altar no tempo de S. Martinho de Dume
3.3. A liturgia visigótica-moçárabe e o espaço hierarquizado da igreja
3.4. O aparecimento do altar-mor
3.5. O retábulo e a iconografia sobre o altar
4. O altar da Reforma católica
4.1. Aplicação dos modelos tridentinos pela Companhia de Jesus
4.2. Altar-mor da Igreja de S. Roque