Adam, o Espertalhão

Libertino, terno e divertido. Uma história arrebatadora em Lisboa, antes do terramoto: uma cidade cosmopolita e mágica.

1721. George I reina e a Inglaterra afirma-se como maior potência comercial do mundo. Adam Hanaway, jovem, bonito, chega a Lisboa, onde o tio é comerciante, esperando reconstituir a fortuna da família, devastada pelas especulações do seu pai.
Mas a vida não lhe corre como nos sonhos. A família é mesmo pouco acolhedora, e o guarda-livros do tio, Bartolomeu Gomes, um homem traiçoeiro, faz o que pode para lhe complicar a existência. Os outros comerciantes mantêm-no à distância, achando que veste de uma maneira berrante e se porta como um estroina. Há compensações, claro. Diversas.
São elas Maria Beatriz, uma mulher de idade indeterminada, mas de grande estilo, a (ainda) inocente Gabriella, e Nancy, a jovem e deliciosa prima.
Adam não sabe muito bem para onde se há-de virar, até que forças obscuras intervêm.
Bartolomeu Gomes desvia fundos da fortuna do tio de Adam e consegue que o jovem seja acusado. Expulso da empresa do tio, Adam precisa de limpar o nome, conquistar o afecto da família e fazer fortuna.
Uma história arrebatadora e cómica, num cenário mágico: uma Lisboa rica e cosmopolita, apesar da ameaça da Inquisição; e antes de ser destruída por uma fatal mistura de terramoto, maremoto e fogo.