A Defesa de Lisboa
Linhas de Torres Vedras, Lisboa, Oriente e Sul do Tejo (1809-1814)
de Francisco Sousa Lobo
Grátis
Sobre o livro
As linhas de defesa de Lisboa, último reduto defensivo de Portugal durante a Terceira Invasão Francesa, constituem o maior conjunto fortificado das Guerras Napoleónicas. As mais de duzentas obras desse sistema defensivo, erguido e consolidado entre 1809 e 1814, materializam cento e vinte quilómetros de frentes, tanto a norte (linhas de Torres Vedras, Lisboa e Oeiras/Carcavelos) como a sul do rio Tejo (linhas de Almada e Setúbal). Duzentos anos depois, prevalece um património único, material e imaterial, que o Estado reconhece e as suas autarquias valorizam.
Promovido e decidido pelo general Wellington, comandante do exército anglo-português, contando com o apoio financeiro e logístico dos governos da Grã-Bretanha e de Portugal, o histórico empreendimento deveu muito, na sua execução, a uma plêiade de competentes e esforçados engenheiros militares britânicos e portugueses, mas deveu também muito a uma verdadeira mobilização geral das populações locais e ao seu notável espírito de sacrifício.
A Defesa de Lisboa: Linhas de Torres Vedras, Lisboa, Oeiras e Sul do Tejo (1809-1814) é o resultado de uma investigação que o autor conduziu durante oito anos de uma forma exaustiva e crítica, documentando os aspetos mais relevantes para o reconhecimento e a interpretação das linhas à luz de um renovado olhar.