TESTE - A Herança do Vazio
de Kiran Desai
Sobre o livro
Neste magnífico romance, vencedor do Man Booker Prize 2006, Desai como que cria uma tapeçaria em que todas as personagens partilham uma herança comum de impotência e humilhação. E, com uma mestria sublime, consegue, ao longo de toda esta poderosa saga familiar, deixar sempre em aberto um desfecho de esperança ou de traição.
No nordeste dos Himalaias, numa casa isolada no sopé do monte Kanchenjunga, vive Jemubhai, um velho juiz amargurado, que tudo o que quer é reformar-se em paz, na companhia da única criatura a quem é capaz de dar algum afeto, a sua cadela Mutt. No entanto, a chegada inesperada da neta órfã, Sai, abalará o seu sossego, obrigando-o a remexer as suas memórias e a repensar a sensação de estranheza na própria pátria.
Tudo isto se acentuará com o romance entre Sai e Gyan, um nepalês que se envolve numa revolta que alterará inquestionavelmente a vida de Jemubhai.
A serenidade da vida do juiz contrasta com a existência do filho do seu cozinheiro, Biju, que saltita sucessivamente de restaurante em restaurante, em Nova Iorque, à procura de emprego, numa fuga constante aos Serviços de Imigração. Julgando que o filho leva uma vida boa e que acabará por vir resgatá-lo, o cozinheiro vai arrastando os seus dias.
Numa escrita inesgotavelmente rica e complexa, com rasgos de exotismo, a autora retrata temas tão atuais como a globalização, o colonialismo, o racismo, o abismo entre pobres e ricos e a imigração.
Críticas da Imprensa:
«Magnífico... extraordinário... iluminado por uma consciência moral, simultaneamente terna e feroz» Pankaj Mishra, New York Times
«Exuberante e intensamente concebido. Uma prova bem-vinda de que o encontro da Índia com a língua inglesa continua a gerar novos filhos, dotados de pródigos talentos» Salman Rushdie
«Uma sátira brandamente cómica e meticulosamente elaborada - uma pequena fábula muito bem afinada que atesta o ouvido apurado da autora relativamente às personagens e aos estados de espírito, assim como os seus dotes inatos de narração de histórias... A autora delineia [as personagens] com tamanha argúcia e embrenhado afeto que elas se insinuam insidiosamente na nossa mente» Michiko Kakutani, The New York Times
«Uma reflexão sobre a incompatibilidade dos laços do amor e do dever» Vogue
«[Ela] tem uma capacidade de alternar o humor e a tragédia iminente que se associa aos maiores escritores e a sua prosa é inequivocamente bela, caracterizando-se por um perfeito equilíbrio entre o lirismo e o discurso corrente» O: The Oprah Magazine
«Caracterizando-se por um ritmo célere e uma escrita sumptuosa, o romance pondera questões de nacionalidade, modernidade e classe, de uma forma tão comovente quanto reveladora» The New Yorker
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