Luís Louro nasceu em Lisboa, em 14 de junho de 1965.
Fez o curso de "Imagem e Comunicação Audio Visuais", na "António Arroio".
Pode dizer-se que é essencialmente, um contador de histórias, e vive exclusivamente da Banda Desenhada/Ilustração.
A sua incursão na BD remonta a 1980, ano em que em parceria com Tozé Simões, criou pequenas histórias, algumas das quais viriam a ser publicadas em diversos fanzines entre 1985 e 1990.
Luís Louro, vê pela primeira vez editada uma história de sua autoria, numa revista de publicação regular em 1 de abril de 1985,Estupiditia II, no "Mundo de Aventuras".
Este é o ponto de partida para as publicações que se sucedem no "Diário Popular", "Jornal Júnior", "O Mosquito".
É no "Sábado Popular", um suplemento do jornal "Diário Popular", que estreia em outubro de 1985, a série Jim del Mónaco lançada em álbum em 1986, pela Editorial Futura, que publicou 4 títulos, a preto e branco.
Paralelamente, e ainda em 1989, a parceria Louro & Simões estreou-se na Edições Asa, onde é lançado o primeiro álbum da série Roques & Folque (que conta com 3 títulos).
É a Edições Asa que retoma em 1991, a série Jim Del Mónaco, publicando entre 1991 e 1993, sete álbuns a cores.
A partir de 1994, inicia a sua carreira a solo (desenhador, argumentista e colorista) com O Corvo, Alice (1995) e Coração de Papel (1997) também com a Edições Asa.
Cogito Ego Sum I (2000) sai pela Meribérica e Cogito Ego Sum II (2001) pela Booktree.
A carreira a solo, foi esporadicamente pontuada por colaborações com alguns argumentistas, Rui Zink O Halo Casto (2000, Edições Asa), João Lameiras e João R. Santos Eden 2.0 (2002, Booktree), Rosa Lobato de Faria ABC das Coisas Mágicas (2004, Edições Asa) e Nuno Markl O Corvo – Laços de Família ( 2007, Edições Asa).
Em 2004 lança ainda Fadas Láureas com a Prime Books.
Ao longo da sua carreira, Luís Louro ganhou vários e importantes troféus.
Depois de um interregno de alguns anos, surgem dois novos títulos da série Jim del Mónaco, O Cemitério dos Elefantes (2015) e Ladrões do Tempo (2017) a que se seguem Watchers (dois álbuns publicados em 2018) e Sentinel (dois álbuns editados em 2019) também com a Edições Asa.
Em 2020 regressa a uma das suas personagens marcantes com O Corvo IV–Inconsciência Tranquila na Ala dos Livros e publica O Universo Negro (um conjunto de histórias curtas, anteriores a Jim del Mónaco e em parceria com Tozé Simões, baseadas numa linha de um real impossível) com a editora Escorpião Azul.
Publica, um livro de tiras humorísticas, com uma forte componente de crítica social, sobre a realidade da pandemia Os Covidiotas e O Corvo V - Inimigos Íntimos em 2021 (Ala dos Livros).
Os Covidiotas – Segunda Vaga e o seu álbum mais extenso até à data, Dante (uma viagem a um mundo de fantasia, inspirado no clássico da Divina Comédia) são ambos publicados em 2022, bem como a reedição de luxo de Alice - na cidade das maravilhas comemorativa dos 25 anos da icónica obra, editada pela Ala dos Livros.
Em 2023 reedita O Corvo III – Laços de Familia e prossegue a série do seu herói com O Corvo VI – O Silêncio dos indecentes (Ala dos Livros) continuando a explorar e a construir em profundidade, as suas personagens, surpreendendo sempre, até os seus leitores mais fiéis.
Em 2024, ano em que se comemora o 30° aniversário do seu consagrado herói no ativo, lança O Corvo VII – O Despertar dos Esquecidos (Ala dos Livros), o seu primeiro livro de ilustração infantil O Corvinho (A Seita) ") e a reedição das obras Cogito Ego Sum em edição integral (Polvo).
Ainda em 2024 é agraciado com o "Troféu de Honra" - "Prémio de Banda Desenhada da Amadora", no âmbito do "Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora", como reconhecimento da relevância e qualidade, do conjunto da sua obra no panorama da Banda Desenhada portuguesa. É de referir que este é um prémio com carácter de excepção e atribuído muito poucas vezes ao longo de 35 anos.
Em 2025 comemora 40 anos de uma consistente carreira na Banda Desenhada.
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