Levíssimo Sopro
de Th. P. Sahara
Sobre o livro
Levíssimo Sopro conta a infância — anos 50 do século XX — de um personagem, o Guito — príncipe do sonho, rei da rua, sonhador do refúgio, prometido à guerra colonial —, pela escrita de um narrador, Thiago Pedras Sahara — o Guito idoso —, o qual se assume autor, e fá-lo por intermédio de personagens — alucinante multitude —, vivos-aquém e vivos-além, estes últimos almas, vozes, nomes que o inspiram. Outros sim, alude às origens judaicas do Guito, às influências cristãs que o enformaram e a referências culturais que o marcaram.
Mostra o arcaico e insólito país em que viveu e considera pouco seu, pondo-o em causa ou admirando-o. Evoca e descreve as tradições transtaganas que fruiu. Critica as más políticas, tentando derrubar alguns mitos. E, mesmo contra os ventos da História, retrata-o a propor a ideia-meme-utopia — a comunidade-irmandade total para um milhão de anos de solidariedade universal — e o universalismo.